quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Actividades em Setembro 2012




07 de Setembro
-       18:00 – Reunião de terapeutas para preparação do novo ano:
o   Apresentação e debate de ideias relativas ao funcionamento em moldes ligeiramente diferentes


14 de Setembro
19:00 – Aula da 2ª edição do Curso de Iniciação ao Tarot


15 de Setembro
14:30 – Aula do Curso de Iniciação ao Tarot


29 de Setembro
-        14:30 – Meditação  seguida de
o   Apresentação e desenvolvimento do tema “Pater Noster” por Teresa Carvalho



Actividade permanente:
Hatha Yoga – 2ª e 4ª às 19:00

domingo, 26 de agosto de 2012

A Rosa II


Muito há a dizer sobre o Pincipezinho. Uma história infantil? Hmmmm..... Diríamos muito mais. Por agora falemos da Rosa, aquela flor tão amada.....


N’O Principezinho a Rosa domina todo o conto e constitui a sua verdadeira raiz.

É descrita de uma forma que poderíamos classificar como humana.

Representaria um protótipo de Mulher? No entanto esta Mulher não seria comum, mas antes um símbolo espiritual.

Poder-se-ia dizer que representa o Eterno Feminino?

Cremos que a simbologia é vasta: amor humano, perfeição mística, religião natural, a Pedra Filosofal. Uma palavra para a definir: Amor.

A rosa é uma flor, no físico bela, sensível, protegida pelos espinhos no caule... Tem uma forma circular, as pétalas da corola têm a forma de um coração e apoiam-se umas nas outras harmoniosamente. A forma é um pentagrama, as cores são os cambiantes das cores primitivas. O cálice é púrpura e ouro.

Descrita desta forma, esta flor vai preencher todos os atributos constitutivos dos corpos químicos ou etapas da Grande Obra. No livro, Saint-Exupéry descreve as várias fases: a eclosão do “botão enorme”, da sua “miraculosa aparição”, a “longa preparação”, a cuidadosa escolha “das suas cores”, o ajustar “das pétalas”.....

Citando Yves Monin «O seu esplendor, a dupla identificação com o sol fazem dela um mundo, um planeta, uma soma micro-cósmica equivalente, conforme as Tábuas de Hermes Trismesgisto ou o Selo de Salomão (“O que está em cima é como o que está em baixo), ao macro-cosmos, e igualmente ao Ouro Alquímico (cujo símbolo hieroglífico é solar...»

A viagem d’O Principezinho vai ensinar o que ele não aprendeu no seu planeta, ao lado da flor. Porque «aquilo que os homens procuram pode ser encontrado numa única rosa.»


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A Rosa I



"Uma flor única no mundo, que não existe em mais nenhum lugar, a não ser no meu planeta!"
...

"As flores são frágeis" ... "Um carneirinho pode aniquilá-la dum só gesto, assim, de repente, num dia de manhã, sem se dar conta daquilo que faz; isso já não é tão importante assim!"
...

"- Principezinho, porque é que esta flor te levanta um problema, um problema que te faz muito infeliz?
 - Duvidei dela"...

In O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

NÃO SEI


(Garmash)


                   Não sei o que é a verdade,
                   Procurei e não encontrei nada -
                   Pois havia ousado procurar.
                   E quando esse nada interroguei
                   Senti que o pensamento era buscar
                  Caminhos para me perder sem achar.

                     As minhas noites são desconsolos.
                     Escuto orquestras de reflexões
                     E não sei quem as compôs.
                     Prefiro permanecer contrário a mim
                     E interrogar tudo aquilo que temi.

                         Não sei o que é a verdade,
                         Pois durmo mais do que a condição.
                         Mas dormir é viajar para além
                         Dos encontros que a vida concede
                         E que o peito por miséria esquece.

                              Não sei o que é a verdade!
                              Procurei e não encontrei nada!
                              Mas ainda há a alma
                              Que permanece perturbada.


                                               In Claustro de Sonhos de
                                               S. Franclim

terça-feira, 14 de agosto de 2012



Tempo de férias, tempo de reflexão... ?!

Como utilizamos o nosso tempo de férias? Fazemos "coisas" como sempre fizemos ou as "coisas" que fazemos apenas são diferentes?

Em comum: não paramos de fazer"coisas"...

Saimos do lufa-lufa diário, do corre-corre emprego-casa-emprego para entramos na "operação Sol", bronzeamento a todo o custo? Saídas à noite? Amigos ou farra?

Nada contra!

Só a pergunta: 

E onde fica o tempo para nós? O tempo de parar, de sentir a vida que corre nas veias, sangue e tempo em comunhão. Onde nos permitimos olhar para o coração que bate e sentir cada batida como se fosse a última, de respirar cada lufada como se nos alimentasse plena e completamente, de nos perdermos no imenso que somos, Dentro, nas cavernas do Ser, nos mares do sentir...

Só por um momento, entreguemo-nos completamente ao que Somos, deixando cair máscaras e teatros, medos e prazeres, ânsias e procuras... uma Entrega total, só por um momento....

Depois então, reentremos nos trilhos da loucura que pensamos ser. 

Ambas as vivências somos nós.

no Todo!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012



Professor: És Cristão, não és, filho?

Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, tu acreditas em DEUS?

Aluno: Absolutamente, senhor.

Professor: DEUS é bom?

Aluno: Certo.

Professor: DEUS é todo poderoso?

Aluno: Sim.

Professor: O meu irmão morreu de cancro mesmo tendo ele rezado a DEUS para o curar. Muitos de nós tentariam ajudar os outros que estão doentes. Mas DEUS não. Como é este DEUS bom então? Hmm?

(Aluno ficou em silêncio)

Professor: Tu não podes responder, pois não? Vamos começar outra vez, meu rapaz. DEUS é bom?

Aluno: Sim

Professor: Satan é bom?

Aluno: Não

Professor: De onde Satan vem?

Aluno: De... DEUS ...

Professor: Está correcto. Diz-me filho, há mal neste mundo?

Aluno: Sim.

Professor: O mal está em toda a parte, não é? E DEUS fez tudo. Correcto?

Aluno: Sim.

Professor: Então quem criou o mal?

(Aluno não respondeu)

Professor: Há doença? Imoralidade? Ódio? Feiura? Todas estas coisas terríveis existem no mundo, não existem?

Aluno: Sim, senhor.

Professor: Então, o que os criou?

(Aluno não teve resposta)

Professor: A Ciência diz que tu tens 5 sentidos que usas para identificar e observar o mundo à tua volta. Diz-me, filho, alguma vez viste o teu DEUS?

Aluno: Não, senhor.

Professor: Diz-nos se alguma vez ouviste o teu DEUS?

Aluno: Não, senhor.

Professor: Alguma vez sentiste o teu DEUS, saboreaste o teu DEUS, cheiraste o teu DEUS? Alguma vez tiveste alguma percepção sensorial  de DEUS?

Aluno: Não, senhor. Receio que não tenha tido.

Professor: Contudo continuas a acreditar Nele?

Aluno: Sim.

Professor: De acordo com o Protocolo Empírico, Testável, Demonstrável, a Ciência diz que o teu DEUS não existe. O que é que tu dizes disso, filho?

Aluno: Nada. Eu apenas tenho a minha fé.

Professor: Sim, fé. E isso é problema que a Ciência tem.

Aluno: Professor, há tal coisa como o calor?

Professor: Sim.

Aluno: E há alguma coisa como o frio?

Professor: Sim.

Aluno: Não, senhor. Não há.

(O auditório ficou muito quieto com esta sucessão eventos.)

Aluno: Senhor, vós podeis ter muito calor, ainda mais calor, super calor, mega calor, um pouco de calor ou sem calor. Mas nós não podemos ter nada chamado frio. Nós podemos atingir 458 graus abaixo de zero, que não é calor, mas não podemos ir mais longe depois disso. Não há tal coisa como frio. Frio é apenas a palavra que usamos para descrever a ausência de calor. Nós não podemos medir o frio. Calor é energia. Frio não é o oposto de calor, senhor, apenas a ausência dele.

(Ficou silêncio no auditório.)

Aluno: E sobre a escuridão, Professor? Há alguma coisa como a escuridão?

Professor: Sim, O que é a noite se não houver escuridão?

Aluno: Vós estais errado outra vez, senhor. Escuridão é a ausência de alguma coisa. Vós podeis ter luz fraca, luz normal, luz intensa, luz intermitente. Mas se vós tendes não luz constantemente, vós tendes nada e isso é chamado escuridão, não é? Na realidade, não há escuridão. Se existisse, vós seríeis capaz de tornar a escuridão mais escura, não seríeis?

Professor: Então onde queres chegar, rapaz?

Aluno: Senhor, o meu objectivo é que a vossa premissa filosófica está errada.

Professor: Errada? Podes explicar como?

Aluno: Senhor, vós estais a trabalhar na premissa da dualidade. Argumentais que há vida e então há morte, um DEUS bom e um DEUS mau. Vós estais a ver o conceito de DEUS como algo finito, algo que podemos medir. Senhor, a Ciência nem pode explicar o pensamento. Ele usa a electricidade e o magnetismo, mas nunca foi visto, muito menos completamente compreendido um deles. Para ver a morte como o oposto de vida é ser ignorante do facto que a morte não pode existir como uma coisa substantiva.
Morte não é o oposto da vida: apenas a ausência desta. Agora dizei-me, Professor, ensinais aos vossos alunos que eles evoluíram do macaco?

Professor: Se te referes ao processo evolutivo natural, sim claro, ensino.

Aluno: Alguma vez observastes a evolução com os vossos próprios olhos, senhor?

(O Professor esboça um sorriso, começando a perceber onde o argumento queria chegar.)

Aluno: Como jamais ninguém observou o processo de evolução, não pode sequer provar que este processo é um esforço em curso. Vós não estais a ensinar a vossa opinião, senhor? Não sois vós um cientista mas sim um pregador?

(A turma ficou em alvoroço)

Aluno: Há alguém nesta classe que alguma vez tenha visto o cérebro do Professor?

(A classe explodiu em gargalhadas)

Aluno: Há alguém aqui que alguma vez ouviu o cérebro do Professor, o sentiu, o tocou ou o cheirou? Ninguém o parece ter feito. Então, de acordo com as regras estabelecidas pelo Protocolo Empírico, Estável, Comprovado, a Ciência diz que vós não tendes cérebro, senhor. Com o devido respeito, senhor, como podemos confiar nas vossas palestras, senhor?

(A sala ficou em silêncio. O professor olha para o aluno, o seu rosto insondável.)

Professor: Acho que terás de levá-las na fé, filho.

Aluno: É isso, senhor … Exactamente! O elo entre o homem e DEUS é a FÉ. Isso é tudo o que mantém as coisas vivas e em movimento.

P.S.

A propósito, o aluno era EINSTEIN.


(Enviado por Ana Luís)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Evolução




Fui rocha em tempo, e fui no mundo antigo 

tronco ou ramo na incógnita floresta... 

Onda, espumei, quebrando-me na aresta 

Do granito, antiquíssimo inimigo... 



Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta; 

Ó, monstro primitivo, ergui a testa 

No limoso paúl, glauco pascigo... 



Hoje sou homem, e na sombra enorme 

Vejo, a meus pés, a escada multiforme, 

Que desce, em espirais, da imensidade... 



Interrogo o infinito e às vezes choro... 

Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro 

E aspiro unicamente à liberdade. 






                                                                                      Antero de Quental, in "Sonetos"

                                                                            (Enviado por António Pinto)        


sábado, 4 de agosto de 2012

Um livro nestas férias?




A leitura sabe bem e um livro é um companheiro que nos pode ajudar a crescer. Como estamos em férias, tomamos a ousadia de recomendar um livro que faz parte da “nossa biblioteca”: O Símbolo Perdido” de Dan Brown.

Lançado há já algum tempo, aborda um tema que foi e é ainda tabu para alguns e um tanto ou quanto mal conhecido. Dan Brown já abordara temas quentes, sem pejo e com imaginação, sendo este mais um volume que nos convida ao mergulho no mistério da simbologia de uma Ordem que há muito se encobre na sombra de mitos de poder e sombra.

Entre os corredores e subterrâneos encobertos de Washington, leva-nos a visitar Museus, laboratórios de artes antigas tornadas ciência, lendas e monumentos iluminados por outra luz que não a habitual. Uma viagem para além da cidade dos panfletos de visita e viagem entre segredos e descobertas.

Traz-nos uma mensagem de busca de sabedoria escondida em símbolos. É a procura do tesouro de que só alguns sabem a existência. Fala de enigmas cuja revelação se perdeu no tempo.

E porque não citar a frase chave deste livro?:

“O segredo mais extraordinário é aquele que se esconde diante dos nossos olhos”.