sábado, 24 de agosto de 2013

Homem



"A essência anímica do Homem é constituída pelas influências etéreas ou astrais oriundas das almas do mundo e dos planetas e estrelas, especialmente da alma (ou corpo astral) do planeta em que vive. Do mesmo modo que a alma de cada homem e de cada animal possui as suas qualidades peculiares que a distingue das outras , também a “alma” de cada planeta, cada sol, cada mundo tem as suas características peculiares, e irradia as suas influências benéficas ou destrutivas, que penetram no espaço cósmico, actuando sobre o microcosmos do homem e acabando por produzir resultados. Esses elementos astrais são os organizadores da alma do homem. São os constructores do templo onde reside o espírito”. 

In A Vida de Paracelso, do Dr. Franz Hartman

Paracelso cujo nome verdadeiro era Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, nasceu em 1493, pero de Maria-Einsiedeln, perto de Zurique, na Suiça. Em 1512 já era médico. Estudou e praticou alquimia, magia, misturando a sua formação médica com o amor pelas artes alquímicas. Foi um médico de muito sucesso, embora nunca tivesse visto o seu trabalho reconhecido. Faleceu em 1541 em Salzburgo.
Como não gostava de escrever - só ocasionalmente o fazia - os poucos textos a que temos acesso foram escritos, na sua maioria, pelos seus alunos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Sonhar




Sonhar,
Como barco navegando em mar revolto
Quando ventos de pesadelo assolam os mares de emoções
E obrigam a fechar as comportas

Sonhar,
Mesmo quando as nuvens correm rápido
Em céus de chumbo, zangados e troantes
E os pássaros recolhem à praia,
Parados, absortos e perdidos em conjecturas
Sem saberem que são sábios por saberem parar.

Sonhar,
Em dias de nunca
Sem sol, sem brisa, sem ...
Esperando o arco-íris que tarda
E num grito de apelo à liberdade
Voar sobre a tempestade, conhecendo limites
Arriscando vidas que não se tem

Sonhar
Que se É, Tudo, Todo
Aguardando despertar no tempo sem Tempo
No Agora desconhecido e venturoso

Sonhar, porque vivo de quimeras,
Enquanto o Fogo queima.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sê...

(Odilon Redon, O Ancião Alado)


Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale, mas sê o melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva e dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada, sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas."

Pablo Neruda