quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Essência do Amor

Costuma-se dizer que o Amor é a coisa mais bonita do mundo.
E na minha opinião é verdade. Quando refiro este tema, refiro-me ao Amor Universal, entre homens e mulheres, crianças, amigos, pessoas em geral. Sem amor não se vive, mesmo que seja por um animal, algo que se gosta de fazer, etc.
Mas não é assim tão simples.
Amar implica dar-se ao outro, deixar-se amar, para se ser amado. No mundo onde nós nos encontramos, Amor” significa dinheiro, interesse, luxo, viagens, beleza física, carros, etc, … Há circunstâncias da nossa vida que podemos alterar, outras não. Mas naquelas que podemos ser intervenientes, temos o dever e a obrigação de promover essas mudanças para um sentido mais positivo da vida.
Acima de tudo, devemos amar-nos a nós próprios (com as nossas qualidades e defeitos, assim também em relação aos outros), para sermos capazes de amar as pessoas e nos darmos ao outro, seja ele quem for. No entanto, não é um processo fácil porque há sempre condicionantes a que somos sujeitos desde o dia que nascemos. A nós cabe a importante de missão de as transformar e torná-las em algo menos agrestes na nossa vida. Há que vencer também as nossas próprias prisões.
Eu julgo que ao longo do nosso envelhecimento, nos vamos apercebendo e das coisas que realmente são importantes. Todo é o resto já não tem interessa. Passamos a ter uma percepção diferente e então, ganhamos a capacidade de gostar, amar cada vez mais o nosso semelhante, mesmo que ele/a, nos magoe também, mas não nos podemos esquecer que apenas somos seres humanos que possuímos qualidades e defeitos.
Então o Amor flui de outra maneira, mais suave, mas mais intensamente, mais livre.

Um beijo muito grande

Mary Rosas
29.07.09

1 comentário:

alice marques disse...

O Amor é duro e difícil. É uma aprendizagem de cada dia, com quedas, fracassos, mas sobretudo VALE A PENA!
Quantas vezes pensamos virar as costas, baixar os braços e deixar a inércia tomar conta de nós? Quantas vezes as palavras queimam os lábios e ferimos o outro?
Quantas vezes nos tornamos tocha devoradora do ser que o outro é? Queremos possuir em vez de amar...
Que dura aprendizagem....
Talvez seja para aprender a AMAR que estou nesta Terra