quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Vida


A nossa vida é uma sucessão de acontecimentos, desde nascer até morrer, que a vai transformando ao longo da nossa existência. Não interessa o lugar onde nascemos, a raça, o continente, a religião que se professa. Interessa  o que aprendemos com os nossos erros.
Há circunstâncias que nos marcam na nossa infância. Devem ser considerados os factores educação e os valores que nos foram transmitidos, entre muitos. No entanto, não implica que tenhamos de viver com eles para sempre. Temos a livre escolha e o poder para mudar certas coisas, desde que queiramos fazer esse esforço. 
Mas se for para melhor, vamos acabar por nos sentir melhor e mudar o nosso mundo à nossa volta. Claro que para além do “sacrifício” e de muito sofrimento, os problemas não deixarão de existir, mas de certeza  serão encarados de uma forma diferente.
Podemos optar seguir um certo tipo de terapias, tais como: o Yoga, o Reiki, outras religiões, ou aderir a um certo tipo de grupos ou hobbies. Em conjunto, com um espírito de entreajuda, vamos, concerteza, tornar a nossa vida melhor, quer a nível pessoal, profissional, familiar, etc. Tudo isto nos ajuda a dar um outro sentido a uma existência que em certas ocasiões é tão penosa e dura. 
Por isso e para mim, os nossos Amigos, são aquelas pessoas que nós escolhemos ter a nosso lado. A Família tem também um peso muito importante. São os dois lados de uma balança.  Porque quando temos problemas sérios, só o apoio daqueles que estão juntos de nós, nos ajuda a ultrapassar as agruras da vida. Receber um abraço, um beijo, um carinho de um/a Amigo/a, é algo que o dinheiro não paga. 

Por causa dos erros que cometemos, estamos aqui para aprender, o que nem sempre se consegue. As nossas escolhas determinam o nosso caminho.
Agradeço presença dos meus/minhas Amigos/as, na minha vida. Obrigada.

Mary Rosas
27.Abril.2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA


No dia 20 de Março, decorreu uma iniciativa a nível nacional designada “Projecto Limpar Portugal”. Tinha como objectivo a limpeza de matas e florestas. Na minha opinião nem sequer deveria ter acontecido porque nós “seres humanos”, não temos Consciência Ecológica. Ou melhor, a grande maioria não tem, nem quer saber. 
Como participante desta iniciativa, fiquei chocada com o lixo que encontrei. Realmente não há Consciência para nada. Ele encontra-se por todo o lado e por muito que se faça, essa situação repete-se. Como estou mais alerta, tenho reparado que muito lixo orgânico é depositado junto de ecopontos, bem como os designados “monstros” que são sofás, frigoríficos, etc.
O nosso planeta está cada vez mais poluído, mais destruído e por este andar as nossas gerações futuras vão estar comprometidas. É preciso incutir-lhes novas atitudes e formas de pensar. Para mim, esta “consciência” começa em casa, ou seja, com os pais, educadores em primeiro lugar, e as restantes instituições (escola, igreja, ambientais, etc.) podem ajudar nessa tarefa árdua e difícil de civilizar as pessoas.
Mesmo as alterações climáticas são um reflexo de tudo isto. Apesar de as grandes “catástrofes naturais”, como furacões, terramotos, tsunamis, etc,  acontecerem periodicamente, elas têm acontecido com maior frequência. Isto vai afectar o Ser Humano por consequência.  Torna-se um ciclo vicioso. Há que fazer algo. É preciso mudar.
Veja-se o caso do vulcão na Islândia. A Europa foi fortemente atingida. De um dia para outro, a vida de milhares de pessoas afectada.  Por isso, nós temos de mudar a nossa atitude face ao ambiente, senão não sei se iremos sobreviver a tanta destruição. 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Reflectindo...

Na sequência do fim de semana passado, com Remi Boyer, recebi este poema do "nosso" Pessoa que vem encerrar de forma sublime toda a problemática desenvolvida.
Deixo pois a palavra ao nosso Poeta:


Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa

domingo, 4 de abril de 2010

Páscoa

Neste Domingo de azul os votos de uma boa Páscoa!

Esta talvez seja uma das festividades mais importantes do ano. É um cântico profundo à Vida, ao renovar.

Na Quaresma fala-se de morte. Não a morte física como fim, mas antes etapa de conhecimento, de passagem. A Via Sacra é o Caminho do Iniciado que Jesus nos dá a conhecer na Sua Via Crística. Vários são os passos, as "paragens".

E ao fim de três dias o corpo ressuscita, luminoso e Vivo.

Cada um tem a sua Via com uma forma, uma vivência próprias. Todavia, no Tempo, teremos de passar pela Via Sacra, primeiro até à Morte e depois à Ressurreição. Morte de quê? de quem? A cada um observar os passos da Via, reflectir sobre eles. São chaves no Caminho. O tesouro que se esconde atrás de cada porta é indescritível, único e impossível de ser avaliado por valores humanos.

A todos boa Páscoa, boa reflexão!

E muitos ovinhos... (não é o ovo sinónimo de nascimento?)