sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Os 3 últimos desejos de Alexandre, o Grande


1. Que seu caixão fosse transportado, pelas mãos dos médicos da época;

2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo, os seus tesouros conquistados como prata , ouro, e pedras preciosas ;

3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1.Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar, que eles NÃO têm poder de cura, perante a morte;

2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros, para que as pessoas possam ver, que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3. Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que, de mãos vazias viemos e, de mãos vazias partimos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Desapego 2


O Desapego é algo muito difícil de praticar e aplicar. Significa termos um sentido apurado para nos “libertarmos” de um certo tipo coisas ou pessoas ou até animais, ás quais estamos presos, por vezes, uma vida inteira.
 Desde o momento em que nascemos estamos inseridos num tipo de sociedade, num país, numa família. Enquanto seres humanos, muitas vezes não vivemos uma vida plena, porque temos demasiadas “prisões”, os nossos preconceitos, os nossos princípios, os da sociedade, etc.
Na fase adulta é por vezes muito complicado “desligarmo-nos” das pessoas de quem gostamos, e encará-las e uma forma mais livre.  Porque se gostamos demasiado de alguém, acabamos por sufocá-la e ela acha-nos “chatas”.  Também temos de ter a capacidade de perceber que estamos a sufocar o outro. Muitas vezes não temos noção disso e continuamos. ..
Mas a nossa vida é tão complicada e stressante, que acabamos por nos agarrar a qualquer coisa, ou a pessoas, e ainda nos perdemos mais. Isto porque a nossa solidão é demasiado grande. Se nos dão carinho, ou algum tipo de atenção, agarramo-nos a isso, quase como uma tábua de salvação. Depois descobre-se que afinal esses sentimentos não são verdadeiros.  Ficamos desiludidos com essas pessoas ou situações, e também  connosco próprios. 
Não são situações fáceis de resolver. Resultam de muitos conflitos internos e externos que nos deixam confusos, baralhados, sem saber qual rumo tomar. Primeiro temos que nos libertar das nossas próprias prisões, para depois deixar fluir todo o resto e permitir que gostemos das pessoas de uma forma diferente, sem deixar de as amar.  É algo muito difícil de por em prática. 
Este fim de semana estive com uma pessoa amiga que era o exemplo do apego, relativamente a uma familiar muito próxima. Ela já partiu, mas continua o forte elo que sempre existiu e com muitas marcas negativas naquela pessoa, resultante daquela relação. Pude perceber que também tenho bastante mudar na minha vida.
O desapego é algo muito difícil de fazer, mas essencial á nossa sobrevivência enquanto seres humanos. Só assim seremos verdadeiramente livres.
 Porque cada um de nós continua a ser “a pessoa mais importante”.
Mary Rosas
2010.01.25

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Reflectindo...

A propósito de medo, dúvidas, de desconfiança.... não são estes os nossos companheiros constantes?
O que diferencia um herói de um ser comum?
Será que o herói não tem os mesmos medos, dúvidas...? Acredito que sim.
Então o que o diferencia?
Creio que uma das grande diferenças é que ele vence esses medos, essas dúvidas. Não se deixa encerrar nesse universo confinado, feito de cultura, personalidade, sociedade, julgamentos alheios, etc..
Abre as asas e voa para a Liberdade. Certo, terá de enfrentar as suas próprias memórias, medos, dúvidas, todos esses seus companheiros que são também de todos nós.
O herói é irreverente, rebelde, sabe amar a Liberdade que vai conquistando a duras penas...
Mas o que é esta Liberdade? É a liberdade de que falam os políticos?
Não creio. É antes a Liberdade de que falam os poetas. É a Liberdade do Ser total, do Ser encontrado. É a Liberdade de quem SABE.
E há diferença entre essa e a liberdade dos políticos?
A liberdade dos políticos contém em si os limites do respeito pelo outro, pelas leis, pela cultura. Diz respeito à vida terrena. É necessária, pois sem ela asfixia-se, o homem deixa de sonhar. É pelo respeito desta liberdade, pelo outro, que conseguimos discernir a outra forma.
A Liberdade dos poetas não tem limites. O outro já se tornou nós mesmos, é o UM infinito, o Amor no sentido mais profundo e mais nobre. Já não possuimos, somos.

São Loucos os que procuram esta Liberdade!
Vivem aparentemente num "outro" mundo (mas é só aparentemente). Acreditam em "fantasias", em contos e histórias fantásticos, e sabem que a realidade é só uma capa que vestimos para um dia de ilusão.

Como desejo que sejam Livres e Loucos...



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Tragédia no Haiti


Todos nós acompanhamos as notícias diariamente. Através da televisão chega-nos uma dose constante de violência, guerra, luta pela sobrevivência, catástrofes naturais.…
O último acontecimento que chocou o mundo foi o sismo no Haiti. Uma tragédia enorme para os naturais. Sendo um país tão pobre, sem recursos naturais, com a maioria da população a viver na miséria, tudo tem ainda uma maior dimensão.  
Por isso o mundo tem a obrigação de contribuir para minimizar esta catástrofe.  É preciso ajudar porque lá não há nada. O número de mortos que se acumula nas ruas e em todo o lado; pessoas que estiveram soterradas dias a fio, mas que mesmo tendo sido salvas acabam por falecer; a procura da água, alimentos, abrigos. Tudo isto é terrível. Ainda por cima não há meios para retirar os escombros que estão espalhados por todo o lado. 
O aeroporto nem sequer tem capacidade para receber toda a ajuda.  Não há sequer uma estrutura organizada.  Depois há um outro lado da questão. Será que as pessoas vão realmente receber os alimentos, e todo o resto? No meio disto, há quem se aproveite do mal dos outros.  Há pilhagens, violência, assaltos, etc., porque as principais cidades estão praticamente destruídas.  Os criminosos também estão á solta. Isto ainda agrava mais a situação.
Mas ainda acontecem milagres, como nascimentos, pessoas que conseguem resistem ao fim de uns dias soterradas. Mesmo ao fim de uma semana, muitas tem resistido. É milagre. Muitas histórias de vidas interrompidas… muitas crianças que ficaram órfãs, pessoas sem família. No meio disto tudo, surge a solidariedade internacional.
A adopção internacional pode ser um meio para ajudar as crianças órfãs. No entanto, é preciso ter em conta muitos factores: saber se os pais morreram ou não, saber se há familiares que possam ficar com elas. Para além de quem quer adoptar, também outro tipo de pessoas que não lhes querem bem e elas podem ir parar ao tráfico de crianças, ou para escravatura…. É preciso estarmos cientes de que se trata de vidas e têm de se tratadas com muito respeito.
 Vamos ajudar como pudermos estas pessoas, porque ficaram pior do que estavam. Toda a ajuda é necessária. Ninguém sabe o que pode acontecer de um momento para o outro.

 Se fosse em Portugal, como seria? Será que teríamos os meios necessários para combater uma situação destas? Acho que por muitos problemas que tenhamos, devemos pensar que há sempre alguém pior do que nós. O mal dos outros não nos conforta, mas ajuda-nos a ver que temos de ser positivos e levar o nosso “barco” o melhor possível. Ninguém sabe o que vai acontecer amanhã. Devemos viver um dia de cada vez.
Mary Rosas
21.01.10

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Reflectindo...

Hoje um dos gatinhos que me visitam tremia de frio, olhava-me e eu lia nos seus olhos a tristeza do estar só.

Disse-lhe que me deixasse pegar-lhe ao colo, aquecê-lo, que  podia entrar na casa.

Nos olhos reflectiu-se o medo de se abandonar a uns braços desconhecidos, atravessar a porta, o incógnito. Sabia que dentro haveria comida, calor e carícias. Mas o medo... paralisava-o. Obrigava-o a fugir dessa porta que se abria num convite.

E perguntei-me: será que a Vida não nos abre, por vezes, portas que por medo não atravessamos? Por medo, desconfiança... o desconhecido. E então vamos culpar o frio, a solidão quando somos nós que não damos "aquele" passo....

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um Guerreiro

Um guerreiro da luz nunca esquece a gratidão.
Durante a luta, foi ajudado pelos anjos; as forças celestiais colocaram cada coisa no seu lugar, e permitiram que ele pudesse dar o melhor de si. Por isso, quando o Sol se põe, ajoelha-se e agradece o Manto Protector à sua volta.
Os companheiros comentam: " Como tem sorte!" mas ele entende que "sorte" é saber olhar para os lados e ver onde estão os seus amigos: porque foi através do que eles diziam que os anjos conseguiram fazer-se ouvir.

(Paulo Coelho)

sábado, 16 de janeiro de 2010

David contra Golias - o (des)crédito dos créditos …

Segundo uma longa tradição do pensamento, instigada por Platão, a racionalidade é o que distingue a excelência humana.

Como primata reflexivo que sou, sempre me fascinou, bom … 
talvez nem sempre, mas pelo menos desde um passado recente, a força e a seriedade que as palavras implicam.
É que para mim esses predicados definem (definiam) o crédito dos agentes que os utiliza(va)m.
Contudo… com o evoluir(?) da sociedade emergiu um novo conceito que ao ser associado a outras  palavras  consegue parasitá-las, isto é sugar-lhes a seiva que lhes dá vida.
Plasticidade…
Senhora distinta mas muitas vezes transformada em vítima ou ré dependendo dos contextos.
Sempre entendi que o conceito de crédito implicava honra…
mas para sermos mais objectivos e consultando um dicionário da língua portuguesa - Porto- Editora, 7ª edição- encontramos: “confiança que inspira alguém ou alguma coisa, fé, autoridade profissional, felicidade de adquirir dinheiro por empréstimo...”
Sem querermos ser muito redutores teremos crédito como sinónimo de Felicidade… de Competição… do Paraíso ao alcance da mão.
Esclareçamos:

Felicidade…
Para comprar um automóvel… tenho o melhor crédito…
Para fazer uma viagem… escolha este crédito…
Para apetrechar a casa… não se esqueça que o nosso crédito é  o seu melhor amigo…
Para pagar os seus créditos... o nosso banco tem a solução de acordo com o seu caso.
Competição
O  automóvel em que vou para o emprego é mais potente do que o teu... é porque tenho mais crédito...
Esta acção de formação dá-lhe x créditos…para progredir...
Tem de fazer y créditos…durante o ano …se não fica congelado...
Tenho mais créditos do que o meu colega… logo sou melhor…
Paraíso ao alcance das mãos…
Quantos mais “milagres” houver mais créditos há para apresentar.
O seu crédito aumenta em função do seu dízimo...
Acredite na nossa  religião… pois esta dar-lhe -á créditos para entrar no Reino…

Será que poderemos acreditar nas boas intenções de todos os créditos ou não estaremos perante o (des)crédito dos créditos?
Não creio… que se possa acreditar nos crédito de todos os créditos…
Mas… os famintos necessitam  de ser alimentados…, já não por peixes e pão...
 há, por isso, a necessidade de multiplicar os créditos.
Não é o relativismo é uma constatação... isto é  a plasticidade na sua expressão mais flexível…
Mas se procuramos bem…
certamente  encontraremos créditos seguros… de honra… mas  esses  quase  passam despercebidos,…
embora  nunca deixasseam de existir.
Serão, nestes tempos, estes créditos anormais???
Certamente que sim... dirão uns...
certamente e que  não… dirão outros.
Tudo dependente de quem os lê.
Contudo, se estivermos  atentos à forma como se exprimem… como se apresentam como dialogam...
verificamos que; nada oferecem… nada prometem...
apenas responsabilizam e  exigem que se cumpra.
Por isso…nem todos serão capazes de os descodifica.
Aceito que questionem..  os meus créditos…

Terão eles créditos para serem creditados?

A resposta???
Encontro-a em e  através de Petrónio "Eu prefiro o  meu crédito a tesouros”.




 António Pinto



sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Reflexão do dia

ATRÁS DO QUE CORREMOS ?


Para matar um homem numa guerra,
gastamos quinhentos mil euros.
Para mandar um homem para o espaço,
gastamos quarenta milhões de euros.
Para evitar que um homem morra de fome,
gastamos oito euros...

Atrás do que corremos?

Eu tinha fome,
e tu aconselhaste-me a entrar na fila.
Eu tinha fome,
e tu criaste uma comissão.
Eu tinha fome,
e tu enviaste uma sonda para Marte.
Eu tinha fome,
e tu respondeste-me: é a vida!
Eu tinha fome,
e tu disseste: Não admitimos ninguém com mais de 35 anos!
Eu tinha fome,
e tu respondeste-me: Que Deus te ajude!
Eu tinha fome,
e tu reagiste assim: Isso não é possivel!
Eu tinha fome,
e a tua resposta foi: A máquina substitui-te com vantagem!
Eu tinha fome,
e a ti não faltou dinheiro para fabricar bombas e munições de guerra.
Eu tinha fome,
e tu respondes-te: sempre haverá pobres no mundo.

Atrás do que corremos?

(Fonte: Boa Nova 2010)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Actividades em Janeiro 2010


Por doença, o Seminário de Iniciação Reiki ao Primeiro Grau previsto para este fim de semana de 16 e 17 de Janeiro fica adiado para Fevereiro em data a confirmar.
As nossas desculpas sinceras aos iniciandos e um pedido de compreensão.

Bem-hajam!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Libera - vozes de anjos...


Agricultura [Janeiro]

Nos campos e nas hortas:
 - Semear ainda cereais (avaeia, trigo e centeio), favas e ervilhas, batata temporã, repolho, couve de todas as qualidades, grão-de-bico, alface, rabanete, cebolas,brócolos,e cenouras, etc.

Nos pomares e nas vinhas:
 - Limpeza e adubação das árvores. Plantam-se novas fruteiras e inicia-se a poda das vinhas.

Nos jardins:
 - Podam-se roseiras, os arbustos de floração tardia e o buxo. plantam-se roseiras de estaca e árvores de ornamento. Semeiam-se anémonas, chagas, cravinas, dálias, gerânios, martírios,violetas, etc.

(Fonte: Boa Nova 2010)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Reflexão do dia

INGENUIDADE
(Qualidade de ingénuo. Simplicidade. Singeleza. Onde não há malícia. Pureza. Inocência.)

Todo o homem tem horas de criança,
e infeliz daquele que não as tem.
(M.Menendez y Pelayo)

Temos de escutar a criança que fomos um dia e que ainda existe dentro de nós, podemos sufocar seu pranto, mas não podemos calar sua voz.

Se escutarmos a criança que temos na alma, nossos olhos tornarão a brilhar. Se não perdemos o contacto com esta criança, não perdemos o contacto com a vida.

Muitas pessoas fascinam-se pelos detalhes e esquecem o que procuram.

(Paulo Coelho)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Actividades em Janeiro 2010

9 de Janeiro
     14:00 – Curso Gnose, Hermetismo e Cabala

16 e 17 de Janeiro
     Seminário de Iniciação Reiki – I Grau

23 de Janeiro
     14:30 – Práticas e Técnicas de Meditação e Auto-conhecimento

30 de Janeiro
     Visita ao Museu de Santa Maria de Lamas guiada pela Dra. Susana Ferreia (Conservadora)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Novo Ano


Hoje começou mais um ciclo no nosso tempo. É o dia em que sonhamos promessas que tantas vezes não cumprimos.

A todos um bom recomeço, em cada dia.
Que sejamos fortes mas flexíveis, sejamos justos e comedidos, que tenhamos forças para levantar a cada tropeção, que tenhamos acuidade e perspicácia na avaliação sem julgamento mas com acção, que busquemos a Sabedoria nos nossos actos.

Que o Sol ao nascer em cada manhã nos recorde a promessa de vida que nos habita. E, porque somos o microcosmos do Grande Ser, temos a responsabilidade de brilhar um pouco mais e melhor. Recordemos que o Sol não brilha para si, mas por si.

Somos promessas a cumprir, flocos de sonhos dispersos que só nós podemos reconstituir como Ísis, a Grande Mãe, fez com Osíris, o Grande Deus.

E, quando o anoitecer de cada dia chegar, deixemos que os nossos olhos se voltem para a Lua-Mãe, Íntimo de cada ser. Mergulhemos nessa corrente interna de Vida, a Água do Conhecimento e Geração.

A todos fica um voto de procura do Ser que somos, da Liberdade que não sabemos e do Amor que procuramos aprender.

Bom Ano!