sexta-feira, 28 de setembro de 2012




4 de Outubro
- 19:00Parte final da última aula do Curso de Iniciação ao Tarot - GRUPO B

12 de Outubro
-       19:00Parte final da Aula do Curso de Iniciação ao Tarot - GRUPO A
§  Asst: As Ordens Iniciáticas

13 de Outubro
-       14:30 – Aula do Curso de Iniciação ao Tarot - GRUPO A

19 de Outubro
- 19:00 – Curso de Iniciação ao Tarot - GRUPO B

20 de Outubro
-        14:30 – Meditação  seguida de
o   Apresentação e desenvolvimento do tema “Nós e os Animais, uma relação de Amor” por Mary Rosas

27 de Outubro
- 14:00 – I Parte do Seminário de Iniciação ao I Grau


Actividade permanente:
            Hatha Yoga – 2ª e 4ª às 19:00

Quando ME amei



Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.
E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.

Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo a isso ... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a que pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a livrar-me de tudo o que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse em baixo. De início a minha razão chamou a essa atitude egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

(Enviado por Clara Carneiro)

terça-feira, 25 de setembro de 2012



"Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Ninguém acende uma lâmpada para a cobrir com uma vasilha ou a colocar debaixo da cama, mas coloca-a num candelabro, para que os que entram vejam a luz. Não há nada oculto que não se torne manifesto, nem secreto que não seja conhecido à luz do dia. Portanto, tende cuidado com a maneira como ouvis. Pois àquele que tem, dar-se-á; mas àquele que não tem, até o que julga ter lhe será tirado".


Recebemos a transcrição da leitura do Evangelho de hoje. Porque achamos particularmente interessante, deixamos o repto a todos os nossos leitores a comentarem.

Nos tempos que vivemos cada vez mais há menos secretismo (mesmo assim, neste português confuso).... 

A afirmação inicial de Jesus não vem surpreender, pois quem não conhece o velho ditado: "a verdade é como o azeite, vem sempre à tona da água"? E assim é, à medida que os olhos se preparam para encarar a luz. 
Todavia, surpreendente é a afirmação do Rabi: "tende cuidado com a maneira como ouvis". Ele não vem avisar sobre o que é dito, mas sim a forma como é ouvido, percebido, percepcionado.

 Afinal o que está implícito neste excerto?


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sede de Dar




Quem me quer por irmão?
Quem me compra por nada?
Quem quer minha aventura
E vem sorrir comigo?
Em mim desperta um novo dia!
É madrugada!

Que farei desta luz cintilante,
Deste meu longo caminhar,
Deste silêncio feito vida
Para cantar?
Que farei deste rio de canto,
Das minhas pautas musicais,
Minha vida inteira
Em cachoeira?
Alguém quer meu cantar de profeta,
Vida, semente de esperança
Num longo lago a transbordar,
Esta sede de dar?


A. Silva Ferreira

(Enviado por Carlos Manuel)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bem-hajam!

O Amor


Quando o amor vier ter convosco,
Seguros embora os seus caminhos sejam árduos e sinuosos.
E quando as suas asas vos envolverem, abraçai-o, embora a espada oculta sob
as asas vos possa ferir.
E quando ele falar convosco, acreditai,
Embora a sua voz possa abalar os vossos sonhos como o vento do norte
devasta o jardim.
Pois o amor, coroando-vos, também vos sacrificará. Assim como é para o
vosso crescimento também é para a vossa decadência.
 ...
E depois entrega-vos ao seu fogo sagrado, para que vos tomeis pão sagrado
para a sagrada festa de Deus.
 ...
O amor não tem outro desejo que o de se preencher a si próprio.
Mas se amardes e tiverdes desejos, que sejam esses os vossos desejos:
Fundir-se e ser como um regato que corre e canta a sua melodia para a noite.
Para conhecer a dor de tanta ternura.
Ser ferido pela vossa própria compreensão do amor;
... 
E sangrar com vontade e alegremente.
Despertar de madrugada com um coração alado e dar graças por mais um dia
de amor;
Repousar ao fim da tarde e meditar sobre o êxtase do amor;
Regressar a casa à noite com gratidão;
E depois adormecer com uma prece para os amados do vosso coração e um
cântico de louvor nos vossos lábios.

In O Profeta, 

Kahlil Gibran


Difícil, senão impossível, exprimir o que me vai na alma depois do dia de ontem. 
Apesar de tudo o que faz de nós seres humanos, que nos "obriga" a dar passos que tantos vezes não compreendemos, os rostos, sorrisos, gestos e ternura, numa dádiva do coração que vivemos ontem - entre presentes pelo corpo e alma e ausentes fisicamente por impossibilidade - foi um cântico de Amor.

Amor à Vida, ao que construimos dia a dia em nós e que vai tomando forma, cada vez mais explícita na Egrégora de Dom que nos une. 

Um "bem-hajam" não basta, pois é imensa a gratidão,

A Todos os "nossos" pelo coração,
À Vida que ensina a Amar,
Ao Fado que nos faz únicos
À Luz que nos guia
Ao Espaço infinito onde nos movemos
À Ínfima Partícula que somos
Às Bússolas que nos orientam

Ao Tudo!


sábado, 8 de setembro de 2012

Neste dia 08 de Setembro, dia da padroeira Santa Maria, aqui por Terras de Santa Maria, fica um excerto de um livro maravilhoso. Santa Maria, a Mãe padroeira desta cantinho e deste País a ela dedicado pelos nossos Reis, que ainda sabiam....

Santa Maria, a Gaya....

(Imagem do andor de Santa Maria)

Décima Segunda Mãe

Aquela que Glorifica

“Através do  louvor, Aquela que Glorifica encoraja em todos os Filhos da Terra o que têm de melhor na sua natureza. Ela mostra-nos que, quando celebramos quem somos e damos graças pela vida que temos, estamos a abrir o nosso coração para continuarmos o processo de cura de ser um humano. A verdade que encontramos em cada uma das experiências da nossa evolução espiritual marca um avanço no nosso Caminho pessoal de paz. Dar graças por cada um dos nossos avanços e encorajar os outros permite que prossiga o movimento da humanidade para a sua “Unidade”.

In As 13 Mães Primordiais
Jamie Sams

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Saber ser, estar ou fazer...


De Bandarra

http://www.youtube.com/watch?v=DFFc8TGJPNo&feature=player_detailpage




 

Sonhava, anónimo e disperso,
O Império por Deus mesmo visto,
Confuso como o Universo
E plebeu como Jesus Cristo


Não foi nem santo nem herói
Mas Deus sagrou com Seu sinal
Este, cujo coração foi
Não português mas Portugal.


Fernando Pessoa - (Mensagem) 

(Enviado por Dinis Silva)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


"É condenável todo aquele que, tendo recebido um saber, morre sem o transmitir"

Isâ, ou Issa





Esta foi a citação escolhida para a semana. Aparentemente simples, evidente, sem obrigar a mente a grande esforço, esta frase põe-nos nas mãos uma enorme responsabilidade. Todos, ao longo da vida, recebemos saberes. Todos usufruimos desses mesmos saberes que nos foram passados pelos antepassados, familiares ou não, seja em que domínio for.

Quem não fala daquele prato saboroso que só a avó conseguia, ou então daquelas histórias que nos preencheram a infância, e não só....

Quem não usufrui dos saberes partilhados dos professores, a forma única de cada um transmitir, a personalidade que nos marcou...

Quem não utiliza as descobertas que no quotidiano nos acotovelam e sem as quais muitos de nós já não conseguiram viver....

E aqueles dons especiais, aqueles que nos aquecem a alma, nos fazem ultrapassar os limites impostos pela materialidade. Falo dos dons da Arte, tome ela a forma que tomar: pintura, arquitectura, escrita, música, dança, etc....

E aquele saber, nosso, muito nosso, íntimo, aquele saber que vem do âmago que faz de cada um único. Aquele saber que tantas vezes guardamos embrulhado em papeis de timidez, nas gavetas da insegurança, defendido por armadas e exércitos de medos da diferença.

Já não vamos falar do saber que guardamos para nós por orgulho, por egoísmo, por receio que aquele a quem o possamos transmitir possa tornar-se melhor do que nós. Vamos desculpar-nos com "universos de competência" onde temos de remar, que é a "sociedade"....

Assim é. Será?????