terça-feira, 25 de junho de 2013


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os factores que destroem os seres humanos.

Ele respondeu :

A Política, sem princípios;
O Prazer, sem compromisso;
A Riqueza, sem trabalho;
A Sabedoria, sem carácter;
Os negócios, sem moral;
A Ciência, sem humanidade;
A Oração, sem Amor;
A vida ensinou-me que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,

Que as pessoas são tristes, se estou triste,
Que todos me querem, se eu os quero,
Que todos são ruins, se eu os odeio,
Que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
Que há faces amargas, se eu sou amargo,
Que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
Que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
Que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se sorrimos para o espelho, ele sorri de volta.

A atitude que eu tomo perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.

“Quem quer ser amado, ame.”


(Enviado por Armando G.)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Que estranho sentimento é este que envolve os seres?


Antes de ler, tomar nota de que este artigo poderá ser um "lugar comum".

Hoje um amigo enviou este vídeo que poderia ser visto e arquivado como tantos outros.... Exactamente, tantos outros.... São muitos os documentos que recebemos de gestos, actos de amor entre os seres, neste caso particular entre o felino e o humano.

Neste vídeo o gatinho é exemplo de uma paciência, delicadeza e carinho que habitualmente nós, humanos, nos atribuimos a nós mesmos exclusivamente. Pensamos ser os donos do amor, da inteligência, enfim da vida. 

Se reflectirmos e aprofundarmos um pouco verificamos que na verdade existe uma corda que une todos os seres numa corrente de amor: os minerais, as plantas, os animais.... 

Os minerais são calcados diariamente, constituem o solo de apoio dos nossos pés, calçam as montanhas, formam tapetes belíssimos onde correm os rios e nos deliciamos calcorrear nas sendas de montanha, nas praias... Rochedos ou areia fina, são minerais!

As plantas alimentam-nos, tanto o corpo físico pela alimentação como o nosso "corpo de beleza" na inspiração. Formam as florestas que nos permitem respirar, aromatizam o ar com os perfumes que exalam e nos inebriam e fazem voar, sacrificam-se para que nos aqueçamos, tenhamos abrigo, remédios para o corpo e para a alma. E muito mais!

Os animais, essas maravilhas que nos acompanham no movimento e, quantas vezes, na evolução da vida, uma enumeração simples é difícil: amam-nos, desafiam-nos, alimentam-nos, consolam-nos, inspiram-nos, aquecem-nos, a alma e o corpo, são companheiros de jornada ou belezas longínquas; fizemos deles deuses ou demónios, mas nunca nos foram indiferentes.

Juntam-se os três reinos, mineral, vegetal e animal nesta Terra Mãe, símbolo de Amor. 


Refecte-se na forma como tratamos a Terra o respeito que temos por todos os seres vivos - os 3 Reinos - que nos rodeiam, com quem interagimos e de quem dependemos.

Sim, dependemos. Esquecemo-nos, no nosso orgulho de homens-ditos-senhores, que dependemos da Terra, dos 3 Reinos, para sobrevivermos. Que infelizes somos na nossa cegueira! Criamos necessidades que não o são, chamamos progresso à destruição, vivemos na inversão de valores pensando ser o válido, construimos mitos efémeros a que nos agarramos, enfim vivemos numa quimera que nos levará ao caos de onde emergimos.

E no entanto sopra sempre uma corrente de Amor entre os seres, todos os seres. Se não estivessemos cegos, surdos e perdidos acederíamos ao apelo da Vida e entraríamos na Corrente.

Se pelo menos olhássemos ao Amor que brota à nossa volta nos 3 Reinos que muito menosprezamos....
Se pelo menos tivéssemos a coragem de assumir que não somos senhores de nada, muito menos da Terra, e que o material não é Deus.
Se pelo menos relessemos os escritos passados e retornássemos ao respeito pelo que nos rodeia.
Se pelo menos ouvíssemos o que dizem os Anciãos.

Não querendo ser arauto da desgraça, mas muito actual, transcrevo uma pequena passagem de um manuscrito caldeu que data de cerca de 2000 anos A.C. e que foi encontrado num templo de Lhasa:

"Quando a estrela de Baal caiu no local onde hoje só há água e céu, as sete cidades tremeram e vacilaram com as suas torres de ouro e os seus templos transparentes, como folhas de árvore sob a tempestade.
...
Então, o sábio Mu, grande sacerdote de Ra-Mu, levantou-se e disse:
- Morrereis todos, com os vossos escravos e os vossos tesouros. Das vossas cinzas nascerão novos povos. Se esses povos esquecerem que devem dominar as coisas materiais não só para engrandecerem por elas, mas também para não se deixarem dominar por elas, espera-os a mesma sorte."

Quando os elos da corrente de Amor se tornam mais frágeis, talvez seja necessário refazê-la. É natural, pois de Amor somos feitos e concebidos e é para a Nascente que nos encaminhamos. 

É sobre o material que devemos caminhar e avançar, servindo-nos, mas não o servindo.  Os 3 Reinos auxiliam e caminham a nosso lado, amparando. Eles não são o material. O material é criado pelo homem, no seu apego.




quinta-feira, 20 de junho de 2013

Momentos a nós (parcial)

(Conferência Portugal e o V Império: Mito do Eterno Retorno, pelo Dr. Jorge de Matos) 
(Exposição de Fotografia)

(Feirinha em prol do Rosto Solidário)
 Hoje, 15 de Junho, fechamos uma semana de recordações, de tempos vividos que darão lugar a outros, novos e inovadores, espero. Pelas fotografias que passamos, apercebemos que já muitas pessoas passaram por aqui: pacientes, curiosos, demandadores, etc.

Sempre foi nosso objectivo preservar a Tradição de Ouro. Assim tentaremos fazer a cada passo.

(Regaleira)
Muitas vezes me disseram, a mim, Alice, que os “antigos” não voltaram, que o ambiente mudou, que a Luz se transviou. No entanto, o Caminho continua de pé, passo após passo, devagarinho... Sim, muitos não voltaram e não voltarão. É o movimento que dá Vida! Tudo o que estagna morre!

Sempre disse, e tantas vezes a repeti, que este é um local de passagem: passagem de peso a ligeireza, de ilusão ao imaginal, de realidade à Realidade, enfim a Busca maior, a do Ser. Podemos dar-lhe mil nomes, de partida e de chegada: o Cavaleiro e a Rosa, o corpo e o espírito, o nascimento e a Ressurreição, o baptismo pela água e o baptismo pelo Fogo... tantos nomes....

(Painel de Lima de Freitas)
Neste sítio de passagem, uns ficam, aqueles que aqui encontram refúgio, a sua Verdade e uma Via para dar a mão a outros. Outros partem, pois são outras as sendas que procuram. Ainda há outros que voltam: depois de um périplo descobrem que é por aqui fica o Centro da Descoberta, da sua Demanda.

O Caminho nasceu pobre, com uma sala, uma entrada com chão em cimento e sem tecto (apenas telhado). Como pacientes: zero. Não sei como os ventos levaram a conhecer este cantinho. A pergunta a pôr-se é: porque nasceu?

(Painel de Lima de Freitas)
Nestes X Anos muitas transformações se efectuaram: a nível físico, egregórico e Real.

A nossa estrela, que domina o logotipo, poderá fazer uma referência à Estrela de Belém, a que guiou os Reis Magos, a estrela que brilha a oriente, a Estrela da Manhã, a Vénus Grande Mãe. Na tradição judaica, a estrela representa uma nação. É sob este desígnio que podemos falar do V Império a “Nação” espiritual cantada pela alma portuguesa, desde Camões a Pessoa, e António Vieira, Agostinho da Silva, Lima de Freitas, Almada Negreiros, e tantos outros, enfim de poetas a arautos do divino, os artistas da alma.

Os fundadores: os meus pais, a quem o nome Caminho da Montanha faz homenagem, e Claude que tornou realidade física. A eles um enorme bem-hajam!

O Centro abriu com Tai Chi, com a Alexandra, com Yoga, com o Carlos Basto e com Reiki. Abriu em 10 de Junho de 2003, mas só em 2004 começaram as iniciações ao Reiki.

Amigos de valor ajudaram. Na primeira linha o Dr. Jorge de Matos. Com ele começaram as peregrinações por este país abençoado, berço do V Império. Sim, o dia 10 de Junho não foi escolhido ao acaso: é o dia da Raça de Camões, a alma Lusa. Cantamos o Ser Português, é o coração do Caminho.

(Regaleira)
(Tomar II - Charola)
Por isso e nessa linha, a primeira peregrinação foi a Lisboa, à Estação do Rossio, de visita ao painéis do Mestre Lima de Freitas,   seguida de uma visita à Quinta da Regaleira em Sintra.

(Tomar)
A título de curiosidade, não conseguimos encher um autocarro grande, mas um dos mais pequenos. Estão hoje, entre nós, algumas pessoas que participaram desta primeira aventura.

Esta seria a linha que iríamos continuar noutras odisseias: primeira ida a Tomar em 2006 marcaria uma etapa importante: Templarismo, Portugal esotérico numa abordagem ao Convento, Sinagoga e Igreja de Santa Maria do Olival. Voltaríamos a Tomar em 2011. Revisitámos o Convento a Sinagoga e a Igreja de S. João e Santa Maria. Muitas questões nesta visita se levantaram, das quais algumas ainda aguardam resposta.

(Fátima - Capela Bizantina)
Fátima aconteceu a 10 de Junho de 2005, com visita  à Capela Bizantina  e depois continuação no Santuário, à volta de uma árvore que muito teria a contar. Depois desta visita, que desta vez já enchera um autocarro dos médios, muitos foram os que abandonaram o Centro: as explicações sobre o fenómeno de Fátima não agradaram a muitos que esperavam uma visita comum aos locais. Foi talvez a primeira triagem feita.

(Jerónimos)
As peregrinações continuaram nos anos subsequentes: Mosteiro da Batalha, Lisboa, a duas baluartes da nossa cultura Torre de Belém e claro o Mosteiro dos Jerónimos.

A Quinta da Regaleira foi revisitada, no âmbito de um Curso de Gnose, Hermetismo e Qabalah, sob a responsabilidade de João Luís Susano, em dia muito frio.

(Regaleira II)
A última, até este dia, das nossas peregrinações com Dr. Jorge de Matos foi a Mafra, a 10 de Junho, onde nos esperava o Convento fechado, onde esperamos voltar muito breve.

(Mafra)
As conferências aconteceram também: A Montanha e a Estrela, o Anjo de Portugal, o Simbolismo da Bandeira portuguesa, Templarismo e Maçonaria, etc., por  Jorge de Matos,  O Horóscopo de Portugal por Fernando Albuquerque, A Compaixão por Tsering, Feng Shui, uma Ciência por Robert Ho Tan, A Ciência do Chi Gong e o Sopro por Daniel Teran, etc. Os Cursos também aconteceram: Filosofias da Índia por José Carlos Calazans, Astrologia Tradicional por João Luís Susano, assim como o já referido Curso de Gnose, Hermetismo e Qabbalah.

Os Seminários com Remi Boyer marcaram as nossas actividades. No âmbito da cultura, muito recentemente tivemos a visita de Angelino Pereira que nos falou de poesia

(Cozinha Vegetariana)
(Freita)
Outros acontecimentos passaram por cá:  um workshop de cozinha vegetariana; a Cerimónia do Chá e Iniciação ao Ikebana com José Manuel, um workshop sobre Ervas Milagrosas. Não podemos esquecer os nossos Ateliers de Artesanato.

As caminhadas também fizeram parte do programa nestes tempos de arranque: Gerês e Serra da Freita.

Uma das principais actividades e que mais pessoas envolve é o Reiki.  Temos a formação e iniciação e a ajuda à cura. Não vamos desenvolver este tema por demais conhecido. Apenas vamos aludir ao papel que o Reiki tem no movimento deste Centro. Muitas vezes tomaram, por incompreensão, esta vertente como a razão principal da existência do caminho da Montanha. O Reiki é importante sim, muito. Não nos devemos esquecer que é nosso objectivo utilizar mais a segunda parte do ensinamento de Mikao Usui: passar conhecimento para que a doença não aconteça, ou caso advenha formar a pessoa para conhecer as razões do seu sofrimento. A partir deste conhecimento e posterior aceitação, encaminhar-se para a cura definitiva que é o encontro com Se, conSIgo.
(Yoga na Praia)

Este terapia é complementada pela Meditação, Yoga e reflexão profunda.  A leitura, temos livros bons na nossa biblioteca, é também parte importante. O que é proposto neste espaço do caminho da Montanha é a subida ao cume, ao âmago de nós mesmos.

Não propomos um caminho na severidade, antes alegre e de mãos dadas.  
O que o futuro reserva... à Vida de O soprar.

A todos que trabalharam n’O Caminho da Montanha um bem-hajam pela presença e pela ajuda neste propósito. A todos aqueles que nos criaram entraves, e ainda nos criam, aqueles que nos forçam a travar batalhas, a eles também um grande bem-hajam, pois é graças a estas batalhas que crescemos e nos fortalecemos, que fazemos escolhas e medimos a Vontade.

Agora, muito especialmente às equipas que se esfalfaram para, nestes dias, nesta semana,  festejarmos os X Anos, um enorme bem-hajam: em primeira linha  as meninas que decoraram este local de uma forma simbólica e maravilhosa. A todos que trabalharam na Feirinha, na Exposição, naquelas dádivas que não se vêem e sem as quais nada é possível, aos trabalhadores invisíveis.

E finalmente, um bem-hajam da alma aos Regentes da nossa Egrégora, aos sublimes e Luminosos. Que estejam sempre presentes e nos iluminem pelo caminho nesta Montanha rochosa que todos teremos de escalar.

domingo, 9 de junho de 2013

Vida depois da vida - Victor Hugo





Quando morreu, no século XIX, no seu cortejo fúnebre, em plena Paris, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes. Foi um lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação.

Este escritor de génio deixou textos inéditos que, por sua vontade, apenas foram publicados após a sua morte.

Um deles fala exactamente do homem e da imortalidade. Traduz-se mais ou menos pelas seguintes palavras: 
"A morte não é o fim de tudo.
Ela não é senão o fim de uma coisa
e o começo de outra.
Na morte o homem acaba,
e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente
os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências
e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina,
Aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará
a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra,
vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter
a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação.
Para além das sombras,
estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz.
Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito”.









segunda-feira, 3 de junho de 2013




 2 de Junho
-        14:30 – Curso de Tarot – Grupo A
  
10 de Junho
-        10:00 – Abertura das actividades dos 10 Anos do Centro
·      Exposição de Fotografia  Pegadas pelo Caminho
·      Conferência sob o tema: Portugal e o V Império: Mito do Eterno Retorno, pelo Dr. Jorge de Matos
·      Feirinha “Do velho se faz Novo” a favor do Rosto Solidário

15 de Junho
-         11:00 - Encerramento das actividades dos 10 Anos do Centro
·      Momentos a nós pelo Caminho, de mãos dadas com a Vida

21 de Junho
-        19:00 – Curso de Tarot - Grupo B

29 de Junho-        Meditação
·      Reflexão:  “Fala-me de mim ”
  


Nota:

A entrada é livre para as actividades de comemoração dos 10 Anos .