quinta-feira, 25 de junho de 2009

Perguntas...

Hoje falaram-me de procura da felicidade. E disseram que não era fácil, dava muito trabalho.

Eu pergunto-me se viver é fácil?
Se amar é fácil?
Não serão estes os "tesouros" que mais prezamos?

Todos temos problemas, obstáculos, uns maiores, outros menores. Vejo meninos miseráveis em países miseráveis que sabem sorrir. E observo nos olhos dos meninos "sem dificuldades" a sombra que tantas vezes não deixa sorrir. Porquê?

Passamos a vida desejando o que está já em nós. Buscamo-lo no exterior.

- O que será a felicidade senão a nossa capacidade de Amar?

- E o que é Amar?

- É a própria Vida, diria....

- O que é a Vida? perguntam os meninos curiosos.

- Hmmm... porque perguntas se Ela pulsa em ti?

3 comentários:

Anónimo disse...

Permitam-me comentar:

Antes de mais, quero agradecer à nossa querida Mestre pela forma como nos deixa a pensar, isto é, perguntas aparentemente simples, mas que transportam enorme complexidade enquanto busca de resposta.

Felicidade? Todos usam esta palavra, mas quem a sente? Na minha humilde forma de pensar arrisco-me adizer que, apenas será sentida por aqueles que se tentam encontrar dentro de si...permitindo viver de acordo com o Amor que a vida lhes dá. É traçar objectivos, amando todos os passos percorridos, até estes serem alcançados com dignidade e respeito por si mesmo. Ninguém consegue amar, se não se amar e respeitar enquanto pessoa. Quem tenta encontrar-se fora de si, confundindo felicidade com prazeres materiais e terrenos, viverá uma falsa felicidade ou uma aparente felicidade.

O que é a Vida? O que é Amar?
Quando nascemos e "pensamos" que "começamos a viver", trazemos connosco Amor para que seja possível ter Vida. Logo, Amor é Vida e Vida é Amor, assim sendo, posso dizer que, felicidade, é viver amando a Vida na sua plenitude, enfrentando, lutando, pondo de parte o faz de conta e as aparências, é viver de coração aberto e sem medos...

Queridos amigos, VIVAM AMANDO

Elisabete Teixeira
(Amarante, 25 de Junho de 2009)

Anónimo disse...

Confúcio disse: A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos
outros. Concordo!

Precisamos de semear abraços, sorrisos, tolerância, paz, justiça, amizade...e partilhar.

Bem hajam os que, no Caminho, continuam a semear sem canseira.

Bjs

Unknown disse...

Aqui fala-se de amor.
Não sei ainda se com letra pequena ou com letra grande, nem sei se isso alguma vez possa interessar.
Apresento-me neste tema como um aprendiz pouco humilde, talvez! O tema requer muita humildade, mais do que tenho para dar.
Mas voltando “à vaca fria”, amor, felicidade e paz estão unidos.
Aliás eu distingo dois tipos de amor. Um, o mais usado, aquele que usamos para dizer ao outro que gostamos dele, que gostamos muito, muito, muito dele(a) e que estamos altamente interessados por ele(a). Esse é o sentimento a que vulgarmente apelidamos de amor. Para mim, é o amor mundano, o amor ligado aos interesses do nosso corpo neste mundo; à sobrevivência; à necessidade de apoio; à protecção; ou mesmo a necessidades carnais. Esse é o amor da maior parte das canções românticas, das novelas e, em suma, da vida que nos rodeia.
No entanto, existe um outro amor, o amor que menos é amor, ou seja, o amor onde esta palavra menos o expressa. Quero dizer que existe um amor que é um “mix”, de paz, de entrega, de dádiva e sobretudo de incondicionalidade.
Este é um amor diferente, claro está. Este talvez não se devesse chamar amor… Não sei!
Este é aquele amor que sentimos por qualquer coisa ou ser, independentemente de sexo ou característica, este é um amor que podemos chamar Divino ou Universal, é um amor que muitas vezes é confundido com globo, globalidade, abrangência ou mesmo “Sophia”.
Neste amor, sentimos muitos sentimentos que se misturam e aos quais chamamos amor, possivelmente pela entrega e nunca pelo total desprendimento.
Este é o amor Sério, Global onde não é necessário levantar qualquer questão.
Este é o amor vertical, do aqui e agora, sem tempo, sem perguntas, sem espaço.
Bem hajam.

José