sexta-feira, 26 de março de 2010

OS NOSSOS MEDOS

Os “medos” ainda continuam a limitar a nossa vida. Aliadas aos medos, juntam-se as diversas fobias. Se não conseguirmos ultrapassá-los, ou pelo menos controlá-los, transformam-se em monstros que se apoderam das nossas emoções, acabando por dominar e bloquear as acções do nosso dia-a-dia Temos medo de errar, de perder, de correr riscos – e por consequência, também perdemos a oportunidade de sentir o sabor da conquista e da descoberta.

Temos medo da solidão, da rejeição, de não sermos amados plenamente. Estes medos, trazem consigo o sentimento de tristeza, a dificuldade em interagirmos com os outros – a depressão!
Temos medo de não sermos perfeitos, da miséria, de ficar doentes…
Enfim, são tantos medos de que temos medo que seria exaustivo estar a enumerá-los todos, até impossível, porque há sempre novos medos que sucedem a velhos medos. Hoje, sentimo-nos mais inseguros: vivemos num mundo semeado de medos. Todos os dias somos “bombardeados” por notícias de violência, através dos “media”, e por relatos que ouvimos em qualquer espaço público.
Hoje fala-se muito da violência crescente nas escolas, mas pouco se faz para descobrir as suas causas.
Os medos, quase sempre, geram violência. A nossa sociedade está apática, não promovendo os valores do respeito e entreajuda, e muitos pais vivem “distantes” dos filhos.
Vivemos num mundo cada vez mais egoísta e competitivo, onde se valoriza mais o Ter do que o Ser, e a indiferença prevalece. Os jovens (e as crianças) são o reflexo duma sociedade em que a lei do mais forte impera sobre o mais fraco e sensível. Alguns criam os seus próprios territórios, onde a arrogância é lei. Preferem ser odiados e temidos, do que ignorados. E sofrem! A agressividade é apenas uma forma de chamar a Atenção.
Temos que começar a preparar uma sociedade mais segura, confiante e equilibrada… educando com Amor! Haverá sempre medos a combater, mas não nos deixemos devorar por eles.
Semeando compreensão, carinho, tolerância e autoconfiança, estaremos a contribuir para que os” medos” sejam substituídos por sentimentos de paz e harmonia.
Não queiramos ser prisioneiros num mundo dominado pelo Medo.  
  
Linda. S. 
26.Março.2010

1 comentário:

Mary Rosas disse...

Obrigada pelo teu texto. Creio que isso reflecte o dia-a-dia de todos nós. O medo é o nosso maior inimigo. O maior impedimento para que sejamos mais felizes connosco próprios.

Um beijinho

Mary