Tenho, nas minhas mãos,
dois caminhos, duas decisões,
mesmo quando tudo parece desabar cabe a mim
decidir,
entre
rir ou chorar,
entre ir ou ficar,
entre desistir ou lutar.
Se o mar está revolto, posso ficar na praia ou
sair
para pescar e,
talvez,
nunca mais voltar.
Tenho, nas minhas mãos,
o
bem e o mal
e entre eles
poucos pensamentos
um diz para fazer sem culpa,
o outro pensa, reflecte e pede para esperar.
Enquanto o mundo se perde em erros,
posso manter-me sereno,
sem medo
porque tenho a chave da minha vida nas minhas
mãos.
Então, hoje, sinto-me mais forte,
pois atravessei os desertos da alma
amei quem não me amou
e
deixei de lado quem muito me amava.
Atravessei caminhos nem sempre floridos,
que
deixaram marcas profundas em mim
mas amei e fui amado.
Por isso, tenho nas minhas mãos bem mais do que a vida
tenho a dúvida e a
certeza,
a esperança e o medo,
o desejo e a apatia,
o trabalho e a preguiça.
E dou-me ao direito de errar
sem me cobrar e
acertar sem me gabar
porque descobri
no caminho incertoda vida,
que o mais importante é o decidir
e decidi,
de uma vez por todas
ser simplesmente feliz
e esse caminho não tem volta.
(desconheço o autor)