domingo, 29 de janeiro de 2012

Nas minhas mãos



Tenho, nas minhas mãos,
dois caminhos, duas decisões,

mesmo quando tudo parece desabar cabe a mim decidir,
 
entre rir ou chorar,
 entre ir ou ficar,
entre desistir ou lutar. 

Se o mar está revolto, posso ficar na praia ou sair 
para pescar e,
 talvez,
 nunca mais voltar.

Tenho, nas minhas mãos,
 o bem e o mal
e entre eles 
poucos pensamentos
um diz para fazer sem culpa, 

o outro pensa, reflecte e pede para esperar. 


Enquanto o mundo se perde em erros,
posso manter-me sereno,

sem medo
porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos. 

Então, hoje, sinto-me mais forte,
pois atravessei os desertos da alma

amei quem não me amou
 e deixei de lado quem muito me amava.


Atravessei caminhos nem sempre floridos,
que 
deixaram marcas profundas em mim
mas amei e fui amado.

Por isso, tenho nas minhas mãos bem mais do que a vida
tenho a dúvida e a certeza,
a esperança e o medo,

o desejo e a apatia,
o trabalho e a preguiça. 


E dou-me ao direito de errar 
sem me cobrar e

acertar sem me gabar
porque descobri
no caminho incertoda vida,

que o mais importante é o decidir 
e decidi,
de uma vez por todas

ser simplesmente feliz
e esse caminho não tem volta.

 


(desconheço o autor)

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