Quando o amor vier ter convosco,
Seguros embora os seus caminhos sejam árduos
e sinuosos.
E quando as suas asas vos envolverem,
abraçai-o, embora a espada oculta sob
as asas vos possa ferir.
E quando ele falar convosco, acreditai,
Embora a sua voz possa abalar os vossos
sonhos como o vento do norte
devasta o jardim.
Pois o amor, coroando-vos, também vos
sacrificará. Assim como é para o
vosso
crescimento também é para a vossa decadência.
E depois entrega-vos ao seu fogo
sagrado, para que vos tomeis pão sagrado
para a sagrada festa de Deus.
O amor não tem outro desejo que o de se
preencher a si próprio.
Mas se amardes e tiverdes desejos, que
sejam esses os vossos desejos:
Fundir-se e ser como um regato que corre
e canta a sua melodia para a noite.
Para conhecer a dor de tanta ternura.
E sangrar com vontade e alegremente.
Despertar de madrugada com um coração
alado e dar graças por mais um dia
de amor;
Repousar ao fim da tarde e meditar sobre
o êxtase do amor;
Regressar a casa à noite com gratidão;
E depois adormecer com uma prece para os amados do vosso coração e um
cântico de louvor nos vossos lábios.
1 comentário:
Obrigada Alice por existires entre nós! De facto, a vida daqueles que te acompanham tem sido uma aprendizagem em variadíssimas direcções.Nutrimos por ti um amor inexplicável,queremos-te muito,muito mesmo.
Obrigada por seres quem és.
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