(Eu sou o Mundo de Salvador Dali) |
Todos nós temos
momentos difíceis neste correr dos dias. Dias de mágoa, de dor, de raiva, de
aborrecimentos, de perda, e toda a panóplia de sofrimentos humanos, são
entremeados de momentos de alegria, sucesso, boas notícias, amores, esperança,
elogios, etc...
Na maioria dos
casos os momentos de pesar são mais fortes do que os momentos de bem-estar.
Este oscilar dos
pratos da balança emocional provoca desequilíbrios que, quando não reconhecidos
e cuidados, se podem instalar em cada um de nós como hóspedes indesejados mas
constantes.
A vida é um
movimento constante de emoções.
Animam o corpo psicológico e psíquico tal como o sangue e a linfa fazem no
corpo físico. Assim como o sangue reage a um corpo intruso ou a uma inflamação,
acorrendo com os mecanismos de defesa próprios, usando a dor e o abcesso no
combate à doença, como meios de cura e salvaguarda da saúde. De cada episódio
desta luta interna pela saúde, o sangue guarda memórias. A cada novo perigo o
sangue reage utilizando TODOS os meios ao seu dispor, alguns dos quais tinham
sido guardados em memória de outras batalhas. Desta forma, cada um de nós é um
depositário de milhões de memórias de lutas internas do nosso sangue para nos
mantermos saudáveis e sorridentes. Podemos concluir que na nossa essência somos
feitos para sermos saudáveis e equilibrados.
De cada vez que
sentimos dor, reagimos procurando “ajuda” para o nosso guardião, o sangue.
Então vamos diagnosticar a causa da
dor e a partir do diagnóstico tratar.
Este é um processo normal.
O que fazemos
com a dor psicológica? A dor na alma?
Também temos, a
este nível, o correspondente ao sangue físico: a energia. Cada vez que há uma
emoção mais intensa – seja positiva ou negativa – acontece um
desequilíbrio energético, logo reposto pelo nosso sangue psicológico a energia.
O ideal para nós seria a “invulnerabilidade aos picos emotivos”.
Todos nós, sem
excepção, temos vórtices energéticos que nos proporcionam a irrigação
energética de todo o corpo. Asseguram o bem-estar psicológico e a harmonia do
nosso sistema energético. As emoções alteradas constituem uma sobrecarga ao
trabalho destes vórtices. Quando se esgota as possibilidades de reposição
harmoniosa da energia, sobrevém a chamada doença física.
Habitualmente
trata-se os sintomas da dor psicológica, sem que seja diagnosticada e tratada a
causa. É como se tivéssemos, por exemplo, uma dor, seguida de inchaço num dente
e apenas tomássemos analgésicos. É evidente que deixaríamos de sentir a dor,
mas o problema permaneceria. Fazemos isso com, por exemplo, as depressões. Não
se procura a causa, mas vai-se tomar o anti-depressivo que anula os sintomas.
Como vamos chegar à causa? É possível tratar sem conhecermos a causa?
1 comentário:
É evidente que não é possivél tratar a dor sem saber a sua proveniência.Por vezes o dificil é expormo-nos á causa. A dor implica MUDANÇA e a mudança implica DESAFIO.Drumond dizia:"A dor é inevitavél.O sofrimento é opcional".Não podemos esquecer que há sempre alguém caído que espera mão amiga para reerguer-se.
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