quinta-feira, 17 de março de 2011

Mãos abertas ou fechadas



Mãos,
Que acarinham pai e mãe
Que acariciam a formosa esposa
Que amimam os queridos filhos

Mãos,
Que amparam os necessitados
Que confortam os doentes
Que agarram os desesperados

Mãos,
Que falam
Que protestam
Que fazem sinais lindos e obscenos

Mãos,
Que assassinam
Que batem nos indefesos
Que destroem a bela Terra

Mãos,
Como são as minhas?
E as tuas?
São as do bem ou do mal?



Ernesto Henriques

2 comentários:

alice marques disse...

Parabéns pelo primeiro poema! Que felicidades ser o Caminho a publicar.

Sobretudo porque as Mãos significam tanto par nós!

Sim, procuramos Mãos de Luz, de Amor, de Vida!

Bem-haja por ter partilhada a Beleza que o habita!

André disse...

Não há dúvidas que o rei-ki opera milagres dentro das pessoas e este poema vindo de alguém que nunca o imaginou fazer é mais uma prova das transformações que é possível atingir. Há que continuar no bom caminho.