PAREM! PAREM!
PAREM um minuto e pensem... Quem somos nós? O que somos nós? Porque fazemos o
que fazemos? Quem nos ensinou? Quem nos trouxe a este mundo ou planeta Terra? E
porquê a Terra e não outro lugar qualquer?
Nós que
queremos conquistar o mundo... que passamos por cima de tudo para conseguirmos
nossos objectivos... que só nos lembramos de nós próprios... e digo nós,
enquanto seres humanos... que passamos uma vida inteira a destruir para
construir à nossa maneira... para construir o nosso "mundinho" humano.
Para quê?
Para quê
querermos ser os maiores, os mais fortes, os mais corajosos, os mais poderosos,
quando domamos um cavalo selvagem, quando matamos um touro indefeso na arena,
um leão na selva, ou conquistamos um pedaço de "terra ao mar". Para
quê?
Desde pequena
que me ensinaram a ter respeito pelos outros, mas será que não faz falta
ensinar e cultivar o "ter respeito pela natureza"? Afinal, ela,
deixa-nos viver no meio dela. A natureza quer, pode e manda e numa questão de
minutos, ou até
segundos, ela
consegue destruir o nosso "mundinho humano" que levamos tanto tempo a
construir. Veja-se o sismo no Japão - 8,9 na escala de Richter em que o máximo é
10 - seguido de tsunami que levou tudo à sua frente, como se tudo fossem
castelos de papel.
O Japão deslocou-se
da sua posição em 2,40 metros e o eixo da terra mais 10 centímetros. Sim, mais
10 centímetros, porque já anteriormente se tinha desviado, em Fevereiro de
2010, aquando do sismo no Chile.
Tudo isto não
vos faz pensar na grandiosidade da natureza perante o ser humano? No poder que
ela tem em relação a nós? E nós, tão insignificantes que somos, queremos ser os
senhores todos poderosos, sem olhar a meios para atingir os fins.
Vamos parar um
pouco... respirar o pouco ar puro que nos resta, olhar à nossa volta e
agradecer à Mãe Natureza tudo aquilo que ela nos oferece a cada dia que passa,
pois sem ela não somos nada.
Fernanda Bastos
1 comentário:
Com o aproximar da Primavera, parece que as cabeças dos Montanhistas entraram em "trabalhos de parto". Felizmente!
Como é lindo o nosso Mundo, não é?
Pena as patifarias que lhe fazemos. Mas, de vez em quando, ele obriga-nos a descer ao real. E de que maneira. Ficamos reduzidos à expressão mais simples.
Um artigo com belas ideias e que põe esta cabeça à roda. Como todos, aliás.
Muito obrigado, Fernanda.
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