(Foto: Raquel) |
Dentre
os muitos males que o verbo infeliz pode produzir, o mexerico é, possivelmente,
dos mais graves.
Semelhante a vaso pútrido, o
falatório exala miasma pestilento, que contamina os imprudentes que dele se acercam.
Ali
prolifera a maledicência insensata, o julgamento arbitrário, a suspeita inapelável,
a infâmia disfarçada, quando não irrompe a calúnia maleável capaz de engendrar
a destruição dos mais nobres ideais e vidas respeitáveis.
Atira-se
a brasa do falatório e espera-se que o fogo da irresponsabilidade ameace,
devorando a estrutura onde produz chamas.
O
falatório é, também, verdugo do falador, aquele que se compromete em censurar,
torna-se vítima da censura alheia.
Acautela-te
dos que somente sabem colocar ácido e observações infelizes. Não estás imune à acusação deles.
Se
te trazem informação inditosa, por mais amigo que te seja, de ti levará informação
incorrecta para outrem, a quem chama amigo, e que ignoras.
Não
permitas que os teus ouvidos, voltados para a verdade se convertam em caixa de
acusações desditosas.
Sempre
que falares, faz o relatório do bem, desculpa, ajuda, perdoa e compreende.
Alguém
caído não necessita de empurrão para mais baixo, entretanto, espera mão amiga
para reerguer-se!
Raquel
Silva
3 comentários:
Um tema corajoso para abanar as nossas consciências. Há mexericos e MEXERICOS. Quem nunca "mexericou" que atire a primeira pedra...Quantos já se queimaram nas fogueiras que atearam? É tempo de praticar o antigo ditado: "A palavras loucas, orelhas moucas".
Sejam felizes.
Beijinhos
Olá Raquel, gostei do artigo, como alias de todos os que tem publicado, sempre muito construtivos.
Beijinhos
Querida Amiga,
Realmente os mexericos fazem parte da nossa vida, e infelizmente so servem para nos tirar beleza . Mas temos de ser mais forte e resistir a tudo isso.
Ignoremos os mexericos e a nossa vida será muito melhor.
bj grande para ti.
Moi, je , Ich MAry
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