quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
TU SERÁS AMADA
Eu sei que às vezes tu duvidas
E quase nunca ouves isso
Mas quero que saibas
Na tua passagem por esta terra
Tu serás amada
Nas tuas melhores horas e piores momentos
Tu serás amada
Ou na frescura de um banho perfumado
Respeitada, rejeitada
Difamada ou aclamada
Tu serás amada
Vestido no amor de uma rosa vermelha
No silêncio
De um sonho de olhos fechados
Porém, algo não se pode fazer com esse amor
Ter a dúvida mais fugaz
Esta é a tua garantia
E a tua obrigação
Porque por toda a tua vida
Sempre
Tu serás amada.
(JB)
Que o Natal tenha preenchido o vosso coração com tudo o que ireis necessitar para encontrar o caminho certo em 2012.
São os desejos do "Povo" de Amarante
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
A Todos...!
Esta será, para os cristãos, uma noite especial. Há muito tempo nasceu um Menino, símbolo de Luz.
E todos os anos, nesta noite, se comemora o nascimento da Luz. O céu está mais estrelado, mais indigo, o Luar é mais forte e mais luminoso.
Diz a lenda do Norte, que nesta noite um velhinho vestido de vermelho se passiea pelo céu no seu carro atrelado de renas. Chamam-lhe Pai Natal! Dizem que desce pela chaminé e deixa presentes a quem se portou bem.
E nas casas, a preparação dos festejos começa pelo presépio, representação do nascimento do Menino, ou pela àrvore de Natal, também tradição Nórdica que gradualmente se foi impondo.
Não vamos fazer uma dissecação das tradições, pois o mito não se disseca, vive-se!
O Menino, seguindo as profecias, nasceu nesta noite. É o arauto da Luz. Como já foi dito neste blog, em todas as tradições se comemora o Solstício de Inverno: o dia (a luz) começa a crescer, enquanto a noite (as trevas) diminui.
É este Menino de Ouro que teremos de dar à luz no coração.
O Pai Natal, desce pela chaminé. A chaminé é por onde sai o fumo. Simples e evidente! Mas o que é este fumo? São os elementos ainda pesados expelidos.
A purificação é feita pelo Fogo. Numa analogia simples e breve poderíamos dizer que aqueles que se portaram bem - fizeram uma purificação durante o ano, caminharam espiritualmente - são visitados pela Luz - Pai Natal - que vem trazer os dons inerentes ao trabalho consumado. Desce pela chaminé - canais energéticos - que devem estar limpos.
A àrvore de Natal, também faz parte da tradição: a árvore é a Mãe Natureza, viva, mas em hibernação e que desperta. Daí ser enfeitada num culto à Vida.
Natal é realmente nascimento! Qualquer que seja a crença, religião ou ausência delas, nesta data há Festa. Que esta seja feita pelos homens ou, independentemente deles, pela Natureza, a Luz torna-se mais radiante e forte.
Que a Luz se torne Real em cada um, que o Menino de Oiro nasça no coração para que cada dia seja um cântico à Vida, um passo para o Ser, o irradiar da àrvore de Natal que todos somos!
Feliz Natal!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Letra II
Ainda na sequência no Curso de Iniciação ao Tarot, um poema à II letra do Alfabeto hebraico Beth
Ó
Beith, ó minha Morada,
De
vidas em vidas eu te procurei
Por
inumeráveis caminhos.
Desde
sempre a minha alma aspira
A
regressar a Ti, ó Luz infinita.
Neste
dia bendito em que o Esplendor me é revelado,
Encontrei
a minha Casa na Terra.
Reconheço-te
nas células do meu corpo
Que
cantam a Glória do Eterno.
Reconheço-te
na pedra mais negra,
Reconheço-te
em todos os meus irmãos
Pela
consciência da nossa Alma única.
Ó
Beith, nascente de todas as bênçãos,
Eu
sou teu Filho.
Inscreveste
o teu Nome na minha fronte
Como
uma promessa de reencontro.
Tu
és o Templo sagrado onde se celebram as bodas místicas,
Onde
a minha alma recebe o teu alimento sublime
Na
alegria inebriante da eucaristia nova.
Ó
Mãe, tecido íntimo da criação,
Em
Ti repousam os arcanos do tempo.
Eu
canto a beleza deste mundo que Tu criaste,
Onde,
na tua luz azul e ouro,
Giram
átomos e galáxias.
Os
meus olhos abriram-se; contemplo-te em tudo
Na
paz irradiante do eterno presente.
Amen.
In Rencontres avec la Splendeur
Marie Elia
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
"O anseio da mente é de ser extraordinária. O ego tem sede e fome para que reconheçam que você é alguém. Alguém que realizará esse sonho através da riqueza, ou alguém que realizará o sonho através do poder, ou da política. Pode ser alguém que realizará o sonho através de milagres, de truques, não importa, pois o sonho permanece o mesmo: "É insuportável ser ninguém."
E este é o milagre, quando você aceita sua nulidade, quando você se torna tão comum quanto todos os outros, quando você não quer mais nenhum reconhecimento, quando puder existir como se não existisse. Estar ausente é o milagre."
Poema dedicado ao Pai Altissimo:
Procurei-te no alto das montanhas.
Procurei-te na profundidade da minha alma.
Imaginei que só depois de muitos esforços
te poderia encontrar.
Mas ao ler a tua Palavra
descobri que és um Deus próximo.
És um Deus
que Se deixa encontrar,
que Se diexa tocar.
E quando Te encontro,
sou eu que me encontro.
Em Ti descubro
o amor que liberta,
a liberdade que faz
crescer,
o perdão que acalma.
Com o teu nome,
Emanuel, recupero
o meu próprio nome.
Desconheço o autor
Enviado por Carlos Manuel
domingo, 18 de dezembro de 2011
De volta para casa...
Um video interessante.
O maravilhamento de cada dia
paralelo
ao viver ausente,
o estar
versus
Ser...
(Enviado por Mary Rosas)
domingo, 11 de dezembro de 2011
A missa do Padre Rui
(Foto: José Cavalheiro: Igreja de Chança) |
Ainda hoje não sei
porque naquele dia resolvi entrar na igreja da aldeia!
Já a missa tinha
começado quando o impulso me arrastou para ouvir o Padre Rui, sentir a energia
do envolvimento e o aconchego do seu interior. Poucas foram as vezes, nestes
últimos vinte anos, que a minha devoção, me levara a participar no ritual da
missa. Agora, a minha vida está a mudar, estou a deixar de ser o habitante da
cidade e a regressar às origens de interiores menos habitados, mais calmos
depois de uma vida de correria e stress quase absoluto em algumas épocas. Mas
de facto, os hábitos comportamentais com que me tenho pautado ainda não mudaram
de todo, se é que vão algum dia mudar, se é que têm de mudar.
Mas entrei procurando
razões de reflexão e depois de olhar para a decoração da igreja, de reconhecer
o Santo Estêvão, de observar quadros pintados em madeira com muitos e muitos
anos onde a mensagem nos leva a glorificar o seu autor por, já naquele tempo
visionar assim, depois de ver as cores do interior da igreja e de as tentar
interpretar, depois de tudo isto, eu pousei no lugar e comecei a dar atenção
àquele homem novo, feito padre, vestido do seu sorriso de sempre, entusiasmado
em passarela da sua juventude, tentando lutar afincadamente contra a rotina dos
rituais e a monotonia das palavras e das leituras. Eu ali estava esperando o
que hoje o padre tinha para dizer, como o iria fazer. Não tinha em minha ideia
avaliar ou criticar, não, nada disso! Estava apenas expectante pois por norma
gosto de ouvir este padre falar, ele levanta o véu das interpretações que
entende e mostra-nos assim outra igreja mais interessante mais construtiva ou
até mesmo mais realista.
Hoje, falava dos dois
ladrões crucificados um de cada lado de Jesus Cristo, o bom e o mau ladrão,
como costumamos dizer, o humilde e o arrogante, a luz e o escuro. Em suma, na
dualidade que sempre nos acompanha onde nós somos ambos os ladrões, com um
pouco de um e um pouco de outro.
Ambos habitam cada ser e
no meio, Jesus de braços abertos quase tocando nos dois. Ali estava Ele coberto
de sangue, com chagas feitas por nós, mesmo hoje dois mil anos depois.
Perceber-se que esta crucificação foi o culminar máximo e o grito desesperado
de uma mensagem que Jesus de Nazaré tinha como missão nos transmitir, logo que
Ele próprio aceitou ser o Cristo.
E ali, no fundo da
igreja, eu revivi aquele dia; estava calor, o sol trazia muitas moscas que,
acompanhando os rebanhos se faziam transportar para as feridas dos três
crucificados. Após este diálogo de provocação com o mau ladrão e de humildade
com o bom ladrão, o céu cobriu-se de pesadas nuvens, negras como dor, muito
silenciosas, que engravidavam a tempestade nesse silêncio. O vento acordou
quente, assobiando mandado por alguém e no último grito, uma faísca, um trovão
e então a tempestade chorou Cristo.
Eu estava lá, num canto
sem me querer envolver, eu vi tudo, foi assim. Chorei de arrependimento mais
uma vez, tinha construído pensamentos negativos de desprezo pela Sua palavra
mas um dia os nossos caminhos cruzaram-se e olhei Seus olhos, foi então que
notei! Ele sabia tudo! Mas no lugar de altivez, aquele homem mostrou-me Amor, o
Amor incondicional, aquele sem dualidade, onde todos os atributos lhe estão
contidos, felicidade, bem-aventurança, humildade, bondade, alegria, entrega,
paz, sobretudo Paz, era o Amor de Deus, Amor indescritível que apenas poderia
ser sentido no nosso interior e esse foi o melhor momento da minha existência.
E ali dentro daquela
pequena igreja voltei a chorar, lágrimas corriam sem meu controlo, era a emoção
da lembrança, a recordação do dia.
Ao longe o soldado
dava-lhe o último golpe, eu pedia-lhe que o perdoasse como me perdoou a mim, ao
longe eu sofria a cena que jamais esqueceria e na despedida uma frase cruzou-me
a garganta em saída espontânea.
- Lembra-te de mim…
Bem-haja Padre Rui.
José Cavalheiro
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
8 de Dezembro
Hoje, 8 de Dezembro, é dia dedicado à Senhora da Conceição. Uma data!?
No entanto, é uma data muito importante sob vários aspectos. Primeiro, comemora a Concepão. Senhora da Conceição é a Senhora que dá à Luz. Linda esta expressão portuguesa. Utilizamo-la, mas raramente analisamos qual o significado profundo.
Para nós, lusos, nascer é ser dado à luz. Assim como o Sol nasce todas as manhãs. A nossa língua é rica e imagética. Sábia!
O Solstício de Inverno aproxima-se. Com ele os dias crescem (a Luz aumenta) e a noite (ausência de Luz) vai diminuindo gradualmente. A Natureza, adormecida, começa a dspertar lentamente, preparando o cântico à Vida da Primavera, renascimento de Vida.
Antecedendo o renascimento da Luz, a Senhora é louvada como aquela que concebe a 8 de Dezembro. Aqui, em Santa Maria de Lamas, terra pequenina, perdida, existia a tradição de, na noite de 7 para 8, deixar uma luz acesa, em homenagem à Mãe. Perdeu-se a tradição, fica a memória.
Sim, pois é de Maternidade que falamos, Maternidade Divina, de Luz. A Mãe que Tudo abarca, que tudo gera.
Em Terras de Santa Maria, antiga Lusitânia hoje Portugal, este é um dia comemorável, pois há muito tempo que este pedaço de terra foi consagrado a Ela. Foi há tanto tempo que a maior de parte de nós já esqueceu.
Que sejamos dignos desta consagração avivando memórias do que somos no mais íntimo de nós.
Que a Luz de vigília e de louvor se acenda em cada coração num cântico à Mãe. Que possamos renascer das nossas cinzas invernais para recebermos o Sol(stício) que se aproxima com Conhecimento e Consciência.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Actividades Dezembro 2011
(Céu no Natal) |
03 de Dezembro
-
-14:03– “O Regresso da Grande
Deusa”
Intervenção
de João Luís Susano baseado na comunicação de António d’Alonzo, na Regaleira,
sob o tema “A Transcendência do Feminino”.
(Entrada livre)
10 de Dezembro
-
14:30 – IV Aula do Curso de Iniciação ao Tarot
17 de Dezembro
-
15:00 – Meditação seguida de
o Apresentação e desenvolvimento do tema “Quem somos?” por Raquel Silva
O Caminho da Montanha encerra de 23 de Dezembro 2011 a 10
de Janeiro 2012
Actividade permanente:
Hatha Yoga – 2ª e 4ª
às 19:00
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O problema da Fé
(Fotografia: Raquel Silva) |
Confundem-na com utilidade de ocasião.
Supõem-na valor de que se deva dispor levianamente.
Crêem-na de efeito urgente.
Possuem-na como se fora moeda de trocas, com que se pode negociar
com a Divindade.
Quando, porém, os resultados não se fazem imediatos,
lucrativos oferecendo prémios transitórios, dizem-se decepcionados e então
deblaterando desertam…
Alguns têm-na de forma natural, outros conseguem-na mediante
a reflexão e o estudo.
Aguardam-na como meio de se evadirem das consequências dos
erros e leviandades, desta e de outras existências….
A Fé além de virtude espontânea também é conquista
intelectual.
Refiro-me à fé religiosa, porquanto crer é qualidade
inerente ao ser.
Crê-se por hábito, por acomodação pelo fenómeno da razão. É
necessário no entanto, reflectir melhor para fixa-la em profundidade. Adubá-la
com os valiosos recursos da oração e do trabalho edificante, a fim de que não
enfraqueça e desapareça. Tem a Fé a função essencial de oferecer forças para
solucionar problemas e suavizar a dor. Assim a dor muda de configuração. Deixa
de ser o aguilhão do resgate para se transformar em força - estímulo para a
vida, desafio para o avanço e auto-realização.
A Fé é ponte divina por onde transitaremos da nossa pequenez
na direcção abençoada da liberdade total e grandiosa!
Raquel Silva
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