No âmbito da Meditação, deixamos o trabalho desenvolvido pela Teresa Carvalho (Té). Embora longo, vale a pena mergulhar....
(Visão do Trono de Deus) |
O Pater Noster, segundo Joseph. Marie Ragon
(séc. XVIII) é uma oração anterior, em muitos séculos, a Jesus Cristo.
De origem caldéia, foi adoptada pelos
Israelitas durante o seu cativeiro na Babilónia. A oração recebe o nome de
Kodish e é semelhante ao nosso Pai-Nosso.
“Pai
nosso que estais nos Ceús
Santificado
e exaltado seja o nome do Senhor
Governe
logo e em tempo próximo a casa de Israel
Governe
aquele que fez o céu e a terra
Que desça
a vida dos altos dos céus sobre nós
Receba as
nossas orações com misericórdia, acolha as súplicas de todo o Israel
O Eterno
é aquel que me envia sua ajuda nos dias de necessidade, matem a paz entre nós e
em todo o Israel.
Que seja
dito. Amém!”
Vamos, ao longo desta pequena exposição,
procurar pereber cada petição nas diferentes correntes uma vez que é a oração
mais preferida.
O que é a Oração?
A oração autêntica é um estado de
receptividade e aspiração ao contacto com energias supra-humanas. Através dela
o indivíduo invoca essas energias e afirma a disposição de unir-se a elas no
interior do ser.
A oração desinteressada é a abertura
incondicional, pura entrega, doação sincera à vontade da Consciência Suprema,
que se espelha na vontade do seu eu interior. Mobilizando energias, eleva-as ao
nível intuitivo ou além. Constituída no silêncio interno, alicerça-se na fé e
na vigilância.
Mesmo sem o saber e sem nada direccionar, o
indivíduo em oração estimula Transformações nos demais, uma vez que irradia
clareza e lucidez para a aura planetária.
Sendo assim, a Oração é instrumento de
serviço ao mundo e deve nascer na humildade para ser eficaz. É a base para
obras evolutivas.
Pai-Nosso
Católico
“Pai
nosso que estais no Céu
Santificado
Seja o Vosso Nome
Venha a
nós o Vosso Reino
Seja
feita a Vossa Vontade
Assim na
Terra como no Céu.
O pão
nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai
os nossos pecados assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido
Não nos
deixeis cair em tentação, e livrai-nos do mal.
Amém”
Já todos conhecemos esta linha de pensamento
por isso não vou alargar-me. Vou procurar abordar apenas o essencial nesta
exposição.
Nesta Oração, Jesus ensina-nos o que
precisamos desejar e pedir a Deus – tudo contido em sete pedidos que dividem em
três relacionados directamente com Deus e quatro que são expressivos dos nossos
interesses.
Nos três primeiros pedimos que
O seu nome seja santificado
O seu reino venha a nós
Seja feita a Sua vontade
pedimos tudo o que possa ser maior e melhor para a glória de Deus e
para a nossa salvação – a Vida Eterna. Ou seja, que o nome de Deus seja
conhecido e glorificado como Santo, que Seu reino se estenda às nossas almas e
nos leve ao céu, que todos os homens, tornados seus filhos, lhe obedeçam.
Também inclui a graça da fé, que nos faz conhecer e revelar o nome de Deus, da
esperança, que nos faz desejar e obter o Seu reino, e da caridade, que nos faz
abraçar a Sua vontade e obedecer à Sua lei.
Ao rezar estes pedidos devemo-nos lembrar: no
1º do nosso baptismo, no 2º do nosso crisma e no 3º dos 10 mandamentos.
Nos restantes quatro pedidos pedimos:
pão nosso
de cada dia
perdão
dos nossos pecados
que nos
livre das tentações
são a expressão exacta das nossas necessidades, tanto para o corpo como
para a alma. São tudo o que devemos ter na Vida presente para alcançar a Vida
Eterna. Têm por fim levar-nos a um estado que permita obter o que contêm os
três primeiros. Também os podemos relacionar com os sacramentos. Assim, o 4º pedido relacionamos com a Ordem e a
Eucaristia – pedindo o pão dos nossos corpos pedimos o das nossas almas, a
Eucaristia. O que faz com que pedissemos para nos dar padres para a rezar. O 5º refere-se à Penitência, já que
pedimos perdão dos pecados implorando a graça de confessar, sobretudo na hora
da morte. No 6º temos o Matrimónio e
no 7º a Extrema Unção.
Pai-Nosso
Gnóstico
“Pai
nosso que estais no Céu
Santificado
seja o Vosso Nome
Venha a
nós o Vosso Reino
Seja feita
a Vossa Vontade
Assim na
Terra como no Céu.
O pão
nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai
as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores
Não nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Amém.”
A gnose, também chamada doutrina esotérica
cristã (cristã porque foi ensinada pelo próprio Cristo e esotérica porque
somente a passou a um grupo reduzido por ensinamento oral), é a ciência
religiosa que tem o conhecimento dos três mundos: Divino, Espiritual e
Material.
Mundo Divino Deus é o Ser, é eterno e
presente em todos os lugares. Embora Uno e Infinito existem nele três pessoas:
o Pai, o Filho e o Espírito Santo – Deus é uma Trindade.
Segundo esta corrente, Jesus não é filho de
Deus mas um corpo ocupado por Cristo, um Ser celestial. Cristo era uma
“emanação” ou projecção do Deus Supremo que vem ao mundo para salvar e revelar
uma só ideia básica:
Do mesmo modo que Ele e Deus eram um, o gnóstico que albergue no seu corpo uma porção de espírito divino é um com Deus.
Do mesmo modo que Ele e Deus eram um, o gnóstico que albergue no seu corpo uma porção de espírito divino é um com Deus.
Por ele, o gnóstico deve abandonar a matéria
que o aprisiona (o corpo e o mundo com paixões e desejos) para voltar ao âmbito
divino, de onde procede.
Cristo revelou ainda que a porção de espírito
que habita nos corpos dos gnósticos formava parte de uma entidade dupla. A
outra parte desse espírito esperava pacientemente, no céu, pela metade retida
na terra – voltar à origem – o que ocorria com a morte do corpo.
Não há Ressurreição, é impensável porque só o
espírito é imortal enquanto o corpo é pura matéria e esta não é imortal. A
salvação não necessita da ressurreição da carne, que é física, é um acto
espiritual: união da sua parte divina, que sobe ao céu, com a Divindade.
O homem é o espírito dotado da razão e
liberdade combinado com uma alma e um corpo animal. O seu espírito é de origem
celestial, que se veio encorporar na terra para aperfeiçoar a alma.
𝐻𝑜𝑚𝑒𝑚
= 𝑒𝑠𝑝í𝑟𝑖𝑡𝑜 + 𝑎𝑙𝑚𝑎 + 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑙
|
Neste sistema os sacramentos não existem
como acções que transmitem por si mesmas a salvação a quem as recebe. São
símbolos que encerram que o “espiritual” está a viver a união com a Divindade
já nesta vida carnal. São cinco:
Baptismo
( da água, do fogo e do ar) – o espírito estava livre dos demónios, era sinal
de ter sido eleito
Ordenação
Eucaristia
– no pão e vinho via-se uma representação do “homem perfeito”
Extrema
unção – símbolo da redenção e do domínio definitiva imortalidade; permitia a
semelhança ao ungido por excelência, Cristo
Os pedidos na Oração:
1º dirige-se a Deus como Pai no mundo
brilhante dentro do universo onde estão todos os epíritos
2º pede a santificação que é um estado de
purificação
3º que venham os poderes de Deus, tudo o
que existe está nel. O reino celeste corresponde ao pleroma (origem) de onde
todos vierm e do qual todos têm saudade.
4º pede uma vida santa e verdadeira uma vez
que esta nos conduz ao céu
5º que o alimento seja dado ao espírito e à
alma
6º refere-se ao arrependimento para fazer a
mudança e realizar no homem uma regeneração ou conversão
7º pede para deixar a vida material, não
sucumbir aos impulsos da alma e livrar dos sofrimentos (dor, doenças, morte,
reencarnações e vidas sucessivas).
Pai-Nosso
– Rosa Cruz
“Pai nosso que estais no Céu
Santificado seja o Vosso Nome
Venha a nós o Vosso Reino
Seja feita a Vossa Vontade,
Assim na Terra como no Céu
O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje
Perdoai as nossas dívidas, assim como
nós perdoamos aos nossos devedores
Não nos deixeis cair em tentação
Livrai-nos do mal
Porque Vosso é o Reino, o Poder e a
Glória para sempre,
Amém”
Esta filosofia ensina que o homem é um
Espírito Triplice – Divino, de Vida e Humano. Tem uma mente através da qual
governa o tríplice corpo que emana de si mesmo, para adquirir experiência –
corpo denso, corpo vital e de desejos. Este tríplice corpo Transforma-se numa
alma Tríplice – Alma consciente, alma intelectual e alma emocional.
Estes três corpos alimentam-se da
impotência (falta de força) ao poder absoluto, omnipotência das três almas.
O Espírito Divino emana de si
mesmo o corpo denso usando como
alimento a alma consciente.
O Espírito de Vida emana de si
mesmo o corpo vital extraindo como
alimento a alma intelectual.
O Espírito Humano emana de si
mesmo o corpo de desejos extraindo
como alimento a alma emocional.
Os corpos e a mente são instrumentos do
Ego. Da qualidade e condição destes depende o trabalho do Ego para colher
experiência em cada vida. Se estas ferramentas foram ricas e activas há
crescimento espiritual e a vida será produtiva no que diz respeito ao espírito.
Cada espírito (Divino, de Vida e Humano)
expressa adoração à Divindade – Pai, Filho e Espírito Santo. Ou seja, o
Espírito Divino tem reflexo no Pai, o Espírito de Vida, no Filho e o Espírito
Humano no Espírito Santo.
Esta oração será uma forma de pedir
melhoramento, crescimento e purificação de Todos os veículos do homem.
Assim teremos as sete petições, embora a
primeira o não seja propriamente (dirige a oração):
1º Dirige-se ao Ser
superior, a Divindade.
2º O Espírito humano
eleva-se à sua parte, o Espírito Santo (Jeová) para o corpo de desejos.
3º O Espírito de vida
reverência-se perante o Filho (Cristo) – oração do espírito de vida ao Filho
para o corpo vital.
4º O Espírito divino pede
ao Pai (aspecto mais elevado da Divindade) para a sua contraparte, o corpo
denso
5º O Espírito de vida
pede ao Filho pela sua outra parte de natureza inferior, o corpo vital. Este
corpo é a sede da memória; aqui estão retidas e arquivadas lembranças de todos
os acontecimentos passados (bons ou maus). Ao morrer, as recordações da vida
ficam registadas nesses arquivos imediatamente depois de abandonar o corpo
denso.
Pedir perdão pelas injúrias que tenhamos
praticado e esquecer e perdoar aqueles que agiram mal contra nós acaba com
todos os maus sentimentos e salva-nos dos sofrimentos “post mortem” e prepara o
caminho para a Fraternidade Universal.
6º O Espírito humano
(aspecto inferior do espírito) dirige-se ao aspecto mais inferior da divindade
para corpo de desejos.
7º Os três aspectos do
tríplice espírito juntam-se para o pedido mais importante, pela mente – que é
uma ligação entre os três veículos do homem e o espírito (os três corpos juntos
com o vínculo da mente são as ferramentas do espírito na sua evolução)
A Terminação da oração:
“Porque
Vosso é o Reino, o Poder e a Glória para sempre, Amém”
Não foi dada por Cristo mas é a propriada
como adoração final do tríplice espírito por se dirigir à Divindade.
Pai-Nosso
pela Cabala
“O
IOD criador que é em AIN-SOPH,
Que
KETHER teu Verbo seja santificado,
Que
TIPHERETH esplendor do teu reino emane seus raios,
Que
IAVE Tua lei cíclica reine em MALKUTH como ele reina em KETHER.
Dai-nos
em cada dia NESCHAMAH a iluminação de uam das 50 portas de BINAH.
Opõe
a misericórdia infinita de CHESED às “cascas” que eu crio à minha “Imago”
Enquanto,
ignoro a uma das 32 vias de CHOCMACH,
Eu
emano o rigor de RUAH para meus irmãos.
Preservai
NESCHMAH das atracções de NEPHESCH e livrai-nos de NAHASCH.
|
TIPHERETH.
O Esplendor
IESOD.
A Matrix
Deus, originariamente Todo poderoso,
teria criado o mundo segundo 32 vias misteriosas representadas pelas 22 letras
do alfabeto hebraico e os 10 sefirot, emanações, representam o estado
intermédio entre Deus e a criação.
Os mandamentos e o estudo da Tora levam à
ascenção para o Divino, isto é, à reconstrução da harmonia entre o “mundo do
além” e a multiplicidade do universo nascido do Uno.
A vida, auxiliada com estudo e oração,
oferece uma via de integração activa e passiva na grande hierarquia divina da
criação. Procura ajudar a alma a reencontrar a sua Divindade.
Aqui encontramos também os sete pedidos:
1º Dirige-se ao princípio
gerador – IOD. É Deus no seu aspecto mais elevado – sem limites, o Infinito, o
Todo Absoluto que está na Emanação, a Fonte Divina.
2º Dele vem a luz por tal
seja santificada sua vontade. Dirige-se ao plano divino.
3º Que a harmonia e a
beleza, que são o rosto visível de Deus, na manifestação material, iluminam o
caminho.
4º Pede que haja na
terra, plano físico, a lei do Deus criador, do Ser Divino. Que as suas regras
rejam as nossas personalidades.
5º Que a compreensão de
Deus (espírito de Deus) com as suas regras/leis ilumine a consciência humana, o
coração – espírito. Através dessa consciência o homem pode subir por momentos
ao plano superior.
Neschamah é a faculdade humana
correspondente à ideia de Binah (compreensão). Será a alma superior, estamos no
plano do intelecto.
6º Pede para afastar as
“máscaras” que criamos, pela Graça (espírito de Deus) enquanto o Amor e a
Sabedoria (Hocmach) emana da alma.
Ruach corresponde à alma inferior que se
elevará pelo arrependimento – estamos no plano físico.
7º Pede que não deixe o
seu espírito, consciência, cair nas tentações do corpo (Nephesch). Este é p
veículo de Ruach pelo qual a mente é conduzida para a “queda”.
O crescimento do ser humano faz-se de
Nephesch – corpo – elevando-se através de Ruach – alma – ao mais alto grau de
Neschamah – espírito.
Pede também que nos livre da Serpente do
Édem, que será correspondente ao Mal, à queda, abismo.
Conclusão:
Como ponto comum temos sempre uma
Divindade à qual nos dirigimos para pedir protecção e ajuda para a nossa
“passagem” por este mundo. O Amor e Perdão são pontos importantes para essa
caminhada, seja qual for a filosofia escolhida.
Se fizermos esta oração não só rendemos
homenagem a Deus como lhe pedimos pelas coisas espirituais que todos
necessitamos, a Sua Graça. Terá como efeito espalhar a Paz e a Harmonia no
espírito, o Amor na Terra e também unir o homem a Deus, ao mesmo tempo que une
os homens entre si.
A título de curiosidade
Pai-Nosso
Esotérico
A oração sagrada ensinada por Nosso
Senhor Jesus o Cristo, O Logos é poderosa porque beneficia a alma e o corpo de
todos aqueles que o praticam. O Pai-Nosso é dividido em sete petições, as quais
conectam nossa pessoa humana a nosso Real Ser Divino.
Sabemos que temos sete corpos e também
sete chacras principais, chamados no Apocalipse de Igrejas. Cada uma das
petições, bem trabalhada e com profunda devoção, unindo Concentração e
Imaginação Positiva, equilibrada, cura e “alinha” cada um desses chacras e
corpos.
Devemos orar com a Consciência e com o
coração. Assim, devotadamente, nos conectaremos mais e mais com nossa Divina
Presença, o “Eu Sou Cristo”, o nosso Criador Interior, aquela Centelha Divina
que é um fragmento glorioso do Exército da Voz, do Cristo Cósmico e Infinito.
Pai
nosso que estais nos Céus
Introdução à oração sagrada. O Pai aqui é
o nosso Ser Interno, que é, que existe, nos nossos Mundos Superiores de
Consciência. Esse Céus são os nossos estdos de supra-consciência. É a primeira
parte da Invocação, onde se Conjura o nome sagrado de Deus.
1 Santificado seja o Vosso Nome
Aqui devemos aprofundar a nossa entrega a
Ele. Nesse momento a Graça de Deus começa a descer sobre nós, depois de
invocado o Nome do Pai. Essa Graça, essa Energia Cósmica, começa a iluminar o
nosso corpo espiritual, Atman, e o nosso chacra coronário. A cor é violeta.
2 Venha a nós o Vosso Reino
Aqui pedimos que toda a sua Presença e
Poderes trabalhem sobre nós, para que sejamos Transformados. Corresponde ao
corpo da Consciência (o nosso verdadeiro Lar é a nossa Consciência), ou corpo
búdico, e o chacra é o frontal. As cores são o azul
e o rosa.
3
Seja feita a Vossa Vontade
Imploramos que a Vontade d’Ele se faça, e
que conheçamos essa Vontade para que a obedeçamos conscientemente. O
Conhecimento (Gnose) ajuda-nos a Ter a verdadeira Fé, ou Fé Consciente. Corresponde
ao corpo Causal, Manas, ou ainda, corpo da Vontade, também ao chacra laríngeo.
4
Assim na Terra como nos Céus
Devemos implorar o Pai para que
conciliemos a nossa vida material com a espiritual, “viver no mundo mas não
pertencer a ele”. Os céus são representados por um triângulo que desce e a
terra por um trângulo que sobe. Essa harmonia forma a Estrela de Seis Pontas, a
qual representa o chacra cardíaco. Corresponde também ao corpo mental.
5
O pão nosso de cada dia dai-nos hoje
Esse Pão é a energia curativa da
Divindade que abastece a nossa bateria principal, que se localiza no chacra
solar. Corresponde ao corpo astral.
6
Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos ao quem nos tenha ofendido
Com essa Graça poderemos ter energia
suficiente para os nossos karmas serem perdoados pelos Senhores da Justiça
Divina. As ofensas verdadeiras correspondem, no mundo das energias, ao nosso
chacra prostático/uterino. Corresponde ao Corpo etérico, ou corpo da saúde.
7
Mas livrai-nos, Senhor, de toda a ilusão e de todo o mal
Somente o nosso Pai Interno pode anular
toda a energia negativa que tende a levar-nos à insconsciência e ao erro. Esse
mal, energeticamente falando, corresponde ao nosso chacra básico, o qual é
assento não somente da sagrada Kundalini, mas também, no seu aspecto negativo,
ao Átomo do Inimigo Secreto.
Amém...
Amém... Amém...
O Amém corresponde ao AOM oriental, e
signifaca Eu Aceito, Faça-se, Cumpra-se, Realize-se. Ou, Que Assim Seja, Desejo
que isso faça parte de mim.
Podemos fazer analogias entre o Pai-Nosso
cristão e a oração da Abertura, do Alcorão islâmico. Esta oração islâmica compõe-se
em sete partes e é uma invocação das graças do Todo-Poderoso, e também uma
total entrega dos nossos destinos a Ele.
Surata
da Abertura (Alcorão Sagrado)
“Em
Nome de Deus
O
Clemente, O Misericordioso
Louvado
seja Deus, o senhor do Universo
O
Clemente, O Misericordioso
Soberano
do Dia do Juízo
Só
a Ti adoramos, e só a Ti imploramos ajuda
Guia-nos
à senda recta, à senda dos quais agraciastes,
Não
a dos abomiados, nem a dos extraviados
Amém.”
Pai-Nosso em
Aramaico
“Pai-Mãe,
respiração da Vida,
Fonte
do som, Acção sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça
a sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la
útil.
Ajude-nos
a seguir o nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor...
...O
nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis
e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que
o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as
formas, em toda a existência individual, assim como em todas as comunidades...
...Faça-nos
sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que
existe em tudo. Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do
mundo nos iluda, e nos liberte de tudo aquilo que impede o nosso crescimento...
...Não
nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do
mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embelza.
Possa
o Seu amor ser o solo onde crescem as nossas acções.
QUE
ASSIM SEJA.”
Pai-Nosso em
Latim
“Pater
noster, Qui es in caelis,
Sanctificetur
nomem tuum.
Adveniat
regnum tuum.
Fiat
voluntas tua
Sicut
in caelo et in terra.
Panem
nostrum quotidianum
Da
nobis hodie.
Et
dimitte nobis debita nostra
Sicut
et nos dimittimus debitoribus nostri
Et
ne nos inducas in tentationem
Sed
libera nos a malo. Amém.”
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