quarta-feira, 26 de maio de 2010

Nas minhas mãos


Tenho, nas minhas mãos, dois caminhos, duas decisões,
mesmo quando tudo parece desabar cabe a mim decidir,
entre rir ou chorar, entre ir ou ficar, entre desistir ou lutar.
Se o mar está revolto, posso ficar na praia ou sair
para pescar e, talvez, nunca mais voltar.
Tenho, nas minhas mãos, o bem e o mal e entre eles
poucos pensamentos um diz para fazer sem culpa,
o outro pensa, reflecte e pede para esperar. 


Enquanto o mundo se perde em erros, posso manter-me sereno,
sem medo porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos.
Então, hoje, sinto-me mais forte, pois atravessei os desertos da alma
amei quem não me amou e deixei de lado quem muito me amava.


Atravessei caminhos nem sempre floridos, que
deixaram marcas profundas em mim mas amei e fui amado.
Por isso, tenho nas minhas mãos
 bem mais que a vida tenho a dúvida e a certeza, a esperança e o medo,
o desejo e a apatia, o trabalho e a preguiça. 


E dou-me ao direito de errar sem me cobrar e
acertar sem me gabar porque descobri no caminho incerto da vida,
que o mais importante é o decidir e decidi, de uma vez por todas
ser simplesmente feliz e esse caminho não tem volta.

 

(desconheço o autor)

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