Hoje, cruzei-me
comigo. Não foi em vão. Vi os meus olhos nos olhos que escondiam as lágrimas,
no sorriso que brilhou por detrás das nuvens passageiros do momento de perda,
de fracasso ou de desilusão.
Mas afinal quem
sou?
Hoje, cruzei-me
comigo. Não foi em vão. Vi os meus olhos nos olhos que mostravam sorrisos,
brilho e profundidade, abismos de Tudo.
Mas afinal quem
sou?
Quem somos, tu e
eu? Talvez não sejamos tu e eu, mas apenas um raio do Sol que nos deu Vida, um
raio de Lua que nos deu Ser. Somos gotas de néctar divino que um dia se fez criatura.
Se eu sou tu e
tu és eu, então só serei feliz se fores feliz, só poderei sentir Vida se tu a
tiveres, As tuas lágrimas são minhas também e o teu desespero far-me-á vacilar.
Que belo sermos
Um!
Fica a pergunta:
se assim é, porque criaturas matam criaturas? Porque se batem?
Não sei a
resposta, mas sei que te amo como parte de mim que és...
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