(Degas) |
A 8 de Março, festeja-se, uma vez mais, o “Dia
Internacional da Mulher”.
Todos os anos se fala da sua situação a nível mundial.. A Mulher tem
vindo a afirmar-se e a conquistar terreno, em relação ao Homem. No entanto, ele
continua a ter muitas “regalias”, só pelo facto de ser Homem.
Senão vejamos:
- A Mulher continua a ganhar muito menos que o Homem.
- Relativamente aos filhos, é ela quem, ainda
continua, a cuidar deles, acrescentando tarefa de os “ educar”, como
se o Pai, só existisse para manter
a autoridade na casa. E mesmo assim, ele continua a gozar da
mesma liberdade que tinha antes. Apesar disso, a situação tem vindo a mudar. Os
“novos Pais”, estão a revolucionar
esta mentalidade. Mães e Pais, já dividem a tarefa de cuidar igualmente dos
seus filhos. Há um maior
acompanhamento.
- O Casamento, concebido enquanto tal, é
considerado de uma forma diferente. A grande maioria não vinga, por falta de
comunicação, paciência, de força de vontade de ambos os parceiros. Ao mínimo problema, as pessoas separam-se. No
que concerne a este tema, há muito a dizer. Muitas mulheres estão sujeitas a
uma violência física e emocional tremenda. Há muitos países com culturas tão
diferentes da nossa em que elas
são tratadas “abaixo de cão”, como por exemplo os de ideologia árabe mais
radical. Assim, ainda persistem certas
práticas, como a excisão genital feminina, o uso do burca, não ter liberdade de
conduzir, andarem sozinhas, etc.
- A nível da publicidade, a imagem feminina é
usada para tudo o que é vendável. É um mercado bastante apelativo e onde o dinheiro fácil é o maior atractivo.
Cria-se um estereótipo de beleza, errado, onde nem todo/as tem a imagem que se pretende. Exige-se uma série de qualidades/exigências que nem
todos/as aguentam e acabam por descambar. Alimentam-se sonhos que acabam por
não vingar, para muitos jovens e adolescentes (a nível de publicidade,
televisão, etc.).
Mas apesar de toda a evolução, muitas
mulheres têm vindo a libertar-se e a lutar por uma carreira, um objectivo na
sua vida, onde o casamento pode ou não ser uma escolha. Aliás, o número de
Mulheres que optam por ter o seu espaço, assim como o número de crianças
nascidas ou de casamentos tem vindo a diminuir drasticamente. Na minha opinião,
com tantas amarras ao longo da sua existência, a Mulher não quer mais prisões e
quer ter o direito do livre arbítrio, embora possa ser tentada a cair em alguns
exageros.
Mary Rosas
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