quarta-feira, 30 de maio de 2012

Prâna, o que é?




O que é o Prana? (prâna em sânscrito):

"É a respiração, o sopro vital.

É a energia cósmica que penetra e conserva o corpo. Manifesta-se nas criaturas sob a forma de sopro. Patañjali trata do Prâna no quarto estádio - o Prânâyâma - do seu yoga.

O hinduísmo distingue cinco diferentes categorias de Prâna:

·      Prâna, essência do sopro, a força vital pura em si mesma
·      Vyâna, que vela pela circulação sanguínea
·      Samâna, que vigia os processos de absorção e de assimilação dos alimentos e mantém o equilíbrio do corpo sendo responsável pelos metabolismos químicos ligados à alimentação
·      Apâna, que assegura a eliminação de todas as matérias usadas; exerce-se sobre a parte inferior do corpo
·      Udâna, actua sobre a parte superior do organismo e facilita o desenvolvimento espiritual criando uma ligação entre a parte física e a parte espiritual do nosso ser.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Iniciações Reiki - Esclarecimento



Gostaríamos de fazer uma pequena nota sobre a nossa fórmula de Iniciação ao Reiki no I Grau para que, desta forma, possamos dar resposta em simultâneo a algumas das várias questões que nos são postas.

N'O Caminho da Montanha a formação é feita em dois blocos, distribuídos por dois dias. O primeiro bloco inclui a temática de definição de Reiki e Reiki pessoal, incluindo perspectivas sobre quem somos, como somos, influência do Reiki no nosso quotidiano, a sua filosofia, e outras questões que se possam eventualmente levantar. Inclui o nosso protocolo de auto-tratamento. No segundo, depois de termos aberto a nossa visão do mundo voltada para o outro, procede-se, no fim do dia, à iniciação propriamente dita.

Cada grupo a iniciar tem um número máximo de seis (6) elementos.

Para nós o Reiki não tem apenas a vertente Terapia. A nossa abordagem está sobretudo voltada para o Reiki como proposta de Despertar. É evidente que a componente Terapia não é esquecida, nem tampouco minimizada, uma vez que pode constituir o primeiro passo para o próximo, para a dádiva por Amor complementada pelo trabalho contínuo de auto-conhecimento.

Lembremos que, embora trabalhemos bastante o Reiki, o Caminho da Montanha é um Centro de Desenvolvimento Pessoal. Compete-nos abrir portas. Apenas. A cada um tomar o Caminho que melhor lhe convém, sem pesos na consciência, sem medos, seguindo a bússola do coração, da intuição. Estamos conscientes de que há passos que são saltos no vazio. Mas não é o Grande Vazio que demandamos?

Não é nossa intenção "converter", "obrigar" e muito menos dizemos que somos nós que estamos certos, que somos donos da verdade. A VERDADE é íntima e pessoal. O Caminho para Ela é igualmente pessoal, embora durante um certo tempo possamos seguir os passos de outrém que também buscava. São marcos na Senda. 

Só por hoje
                que o Amor seja!

domingo, 27 de maio de 2012

Actividades em Junho 2012


   
2 de Junho
- 13:30 – I Parte do Seminário de Iniciação ao I Grau

08 de Junho
- 19:00 – Aula do Curso de Iniciação ao Tarot em  2ª Edição

9 de Junho
-        14:30 – Meditação  sobre o Trabalho exterior e interior do Centro
-        comemoração do fim de um ciclo
-        Princípio de outro ciclo de 9 anos: quem somos? Onde vamos?
-        seguida de
o   Apresentação e desenvolvimento do tema “A Simbologia da Páscoa” por João Campos

16 de Junho
- 10:00 – II Parte do Seminário de Iniciação ao I Grau – 1º Grupo

30 de Junho
- 14:30 – Aula do Curso de Iniciação ao Tarot



Actividade permanente:
Hatha Yoga – 2ª e 4ª às 19:00





sexta-feira, 25 de maio de 2012

A coruja e o falcão


Uma história que nos chegou da Conceição Moreira na sequência de um diálogo sobre autores. Pensamos que seria útil para o nosso blog, pois a questão colocada faz parte daquele grupo de perguntas que são frequentes. Somos corujas ou falcões no quotidiano? Qual o papel que nos cabe? 
E mais, temos a aprender a compaixão do falcão ou a humildade da coruja? O amor do falcão ou a aceitação da coruja? 
E muito mais a rreflectir. A cada um......

Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela. Ela caiu e distraiu-o da oração, mas ele não deu muito importância. Nos outros dias, observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali. Dia após dia pôs-se a observar aquela coruja. Notou que ela quase não se movia.
Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo da sua atenção do que a oração. Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade. De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu ainda mais a sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo no bico. Eram algumas minhocas ou alguns insectos e que serviam de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se estava a ver bem: o falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um dos seus filhotes.

Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a perguntar-se a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.
Sentiu enorme consolação ao pensar num Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
O que não faria Deus por ele?
Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave. No entanto a sua consolação também lhe trouxe a noção interior de que Deus lhe revelava algo único. Reflectiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre, dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais do que milhões de corujas. Saiu de casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava frequentar.

No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas tinham-no conhecido como rico comerciante e não entendiam porque estava ali. Alguns achavam que tinha endoidecido: não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome. Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou a sua renúncia. Revelou a sua desolação e procurou um pastor.
Ao que o pastor lhe perguntou:
- Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
- Claro, a experiência com a coruja mostrou-me que Deus cuida sempre de quem precisa, eu não tinha como duvidar! - respondeu convicto.
O pastor olhou-o serenamente e com muita compaixão perguntou-lhe :
- Tem certeza que Deus o chamava para ser coruja? Não o estaria a chamar a ser falcão?

Muitos agem como verdadeiros fariseus abdicando de tudo que têm para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas. Deus tem-nos chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento. É claro que Deus nos trata como à coruja, mas chamou-nos para sermos como o falcão.
Se decidir assumir o seu papel como falcão, Deus conduzi-lo-á exactamente onde há uma coruja a precisar de alimento. 
FIM
 In “Omraam Mikhaël Aïvanhov”

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Meditação no Gerês




Para quem gostar de se encharcar de água, relaxar um pouco o corpo e deixar voar o espírito, estas terras podem ser uma boa opção. Já assim pensava Miguel Torga, onde se inspirou nestas belas paisagens.

Estou a ler um livro do Padre Marcelo Rossi, chamado “Ágape” e uma passagem chamou-me à atenção, sobretudo por estarmos no mês de Maio e após o apoio que foi dado aos peregrinos de Amarante, rumo a Fátima, esse local tão especial, tão místico…

Por isso compartilho estas reflexões com os Caminheiros da Montanha.

O tema refere-se às “Bodas de Caná”, onde Jesus realizou o seu primeiro milagre. Era um casamento para o qual Maria, Jesus e os seus discípulos foram convidados. A meio do banquete Maria apercebeu-se que o vinho tinha acabado. E disse-o a Jesus. Mas Este respondeu-lhe que eles não tinham nada a ver com isso. Todavia, Maria não desiste e diz aos serventes para fazerem tudo o que ELE lhes dissesse.

“A mensagem desse texto é muito simples. Maria é a mãe cuidadosa, zelosa, que se preocupa com os problemas de seus filhos. Aquele casal de Caná representa a humanidade. Falta vinho em um casamento e Maria está ali para compreender a angústia e para solucionar o problema. Ela não é Deus, não é deusa, não tem o poder de trazer vida ao que falta, mas é a mãe do Filho de Deus, é a intercessora junto ao Mediador. O vinho é apenas uma metáfora do que “falta”. Maria sabe o que nos falta. E intercede por nós”.

Ernesto Henriques

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fogo Flamejante




O fogo flamejante abre as sete Igrejas do Apocalipse que são sete centros magnéticos da medula espinhal, vórtices energéticos a que, em sânscrito, se chama Chakram. A cada vórtice corresponde uma cor, pelo que somos arco-íris em movimento.
O primeiro centro, que está situado à altura dos órgãos sexuais, é o centro Terra. Confere-nos o domínio sobre as criaturas da Terra. É-lhe atribuída a cor vermelha.

Conquistamos a Água com o segundo centro que se encontra situado cerca de dois dedos abaixo do umbigo. É o nosso ponto de força, o ponto de gravidade. Daqui se forma a Vontade. É-lhe atribuída a cor laranja.

O terceiro centro localiza-se acima do umbigo, abaixo do estômago. Liga-nos ao  Fogo universal. Considera-se o centro das emoções. Denomina-se Plexo solar e tem a  cor amarela sol.
O Ar tem correspondência com o quarto centro. Localiza-se à altura do coração, que é o Santuário de Séfira, a mãe dos sefirotes, a Divina Mãe Cósmica. É-lhe atribuída a cor verde esmeralda.
Recebemos o ouvido sagrado e dominamos o quinto elemento, o Akasha ou Éter, com o qual podemos conservar o corpo vivo até durante as noites cósmicas, com o quinto centro que se situa à altura da laringe criadora. É-lhe atribuída a cor azul celeste.
O sexto centro, por algumas linhas considerado o centro magnético do Pai, está localizado entre as duas sobrancelhas. É o Terceiro Olho que dá a clarividência (não confundir clarividência com mediunidade, pois são diferentes). É-lhe atribuída a cor índigo.
A polividência, a visão intuitiva, o êxtase, estão ligados ao sétimo centro, situado na glândula pineal. Tem todas as cores, mas normalmente é representado pela cor branca.
Estes Chakram são pontos vitais. Rodam (Chakram traduz-se por Roda) mais rápida ou menos rapidamente conforme o nosso despertar espiritual. Quanto mais rápido rodarem mais subtil é a nossa energia.


Embora muitas vezes se ouça dizer que “se fecha ou se abre um Chakram” tal não é possível. Eles fazem parte de nós, e o movimento é o seu estado natural.

Há técnicas de desenvolvimento, ou seja aceleração, de um ou outro Chakram. Como Tudo no Universo é Harmonia, estas técnicas podem provocar a desarmonia e, consequentemente, doença (que é basicamente desarmonia). Outra possibilidade deste despertar precoce e forçado de um determinado vórtice – em busca dos chamados, em nossa opinião erradamente, poderes -  é a circulação de uma energia forte e que ainda não se sabe tratar ou encaminhar. As consequências podem ser graves.

O Despertar é Harmonia, Sabedoria, Beleza. Aquele que desperta realmente os seus 7 Pontos Vitais tem o domínio e compreensão do Universo.

É um trabalho longo no Tempo...
Requer Vontade e ... Graça.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

As Crianças



Depois, uma mulher que trazia uma criança ao colo disse, 
Fala-nos das Crianças.
E ele respondeu:

Os vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da Vida que anseia por si mesma.
Eles vêm através de vós mas não de vós.
E embora estejam convosco não vos pertencem.
Podeis dar-lhes o vosso amor mas não os vossos pensamentos, pois eles têm
os seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar os seus corpos mas não as suas almas.
Pois as suas almas vivem na casa do amanhã, que vós não podereis visitar,
nem em sonhos.
Podereis tentar ser como eles, mas não tenteis torná-los como vós.
Pois a vida não anda para trás nem se detém no ontem.
Vós sois os arcos de onde os vossos filhos, quais flechas vivas, serão
lançados.
O arqueiro vê o sinal no caminho do infinito e Ele com o Seu poder faz com
que as Suas flechas partam rápidas e cheguem longe.
Que a vossa inflexão na mão do Arqueiro seja para a alegria;
Pois assim como Ele ama a flecha que voa,
Também ama o arco que se mantém estável.

Kahlil Gibran, O Profeta

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Actividades em Maio de 2012



12 de Maio
14:00 – Seminário de Iniciação ao II Grau



19 de Maio
-       14:30 – Meditação e passagem da prática do Hinário
 seguida de
o   Apresentação e desenvolvimento do tema “A Simbologia da Páscoa” por João Campos


26 de Maio
-       14:30 – Aula do Curso de Iniciação ao Tarot





Actividade permanente:
Hatha Yoga – 2ª e 4ª às 19:00

domingo, 6 de maio de 2012

Palavras




As palavras, para além de não traduzirem a Totalidade, tantas vezes deturpam e diminuem a ideia.... Mundos há que as palavras não conseguem exprimir a grandeza, profundidade ou beleza.

Agarramo-nos a elas como bóias de salvação quando não compreendemos , ou o que se nos apresenta ou o que nos é dito ou o que adivinhamos e não queremos admitir.

Todavia, são as palavras que organizam o “nosso mundo”, é por elas que comunicamos, nos expressamos, transmitimos – ou tentamos – o que somos. Por elas nos são passadas as nossas origens mais profundas, as nossas raízes culturais, moldam-nos o pensamento e a acção. Nelas colocámos as nossas crenças, sentimentos, devires....

Servimo-nos delas para sonhar, por vezes para amar ou odiar, desculpar (mas não perdoar, pois o perdão vem do Silêncio).

Servem-nos de escudo aos nossos medos, temores, instintos. Quantas vezes saem incontroláveis, buscando no momento verbalizado a ligadura ou a bengala como crianças que ainda não sabem caminhar por si.

Afinal o que são?

Podem ser vãs, como penas que voam e revoam sem se deixarem apanhar no depois; podem ser cruéis como facas afiadas que matam; podem ser hipócritas na ânsia de agradar à ilusão do que cremos; podem ser como dardos envenenados que imobilizam as vítimas, depois cruelmente despojadas de si. Também podem ser verdadeiras como riachos de água pura que dessedentam a alma, ou miragens nas travessias dos nossos desertos de solidão, bússolas nas altas montanhas da vida, sonhos belos que nos transportam ao âmago das coisas, carinhos que nos lavam o coração, enlaces puros e promessas de vida.

Mas as palavras passam como o vento, sem deixar rasto. Será? Talvez não!

Quando?

Quando a palavra se torna acção num Sopro de Vida, no Verbo que cria, que molda, que Faz. Quando a Palavra vive, Ela age. Age no Silêncio, Cria mundos, transforma, transmuta, é.

No Princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus....”
(Evangelho S. João).

Fica a questão:
Contraditório, incoerente o que é dito? 

sábado, 5 de maio de 2012

Como já se tornou costume, vamos dar apoio a um Grupo específico de Peregrinos a caminho de Fátima a pé. Juntar-nos-emos como habitualmente n'O Caminho da Montanha.







Programa de Apoio aos Peregrinos a Fátima

06 Maio: Albergaria

07 Maio: Anadia

08 Maio: Coimbra

09 Maio: Pombal



Para mais pormenores, queiram contactar-nos.




Bem-hajam!