segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os Sentimentos

Desde os primórdios da humanidade, que os laços afectivos (os sentimentos) são elos entre as pessoas. É aquilo que faz girar o mundo. Não importa em que lugar do mundo onde nos encontramos, raça, ou religião.
A verdadeira amizade pressupõe sinceridade e verdade entre os demais. Infelizmente o Ser Humano tem os dois lados da moeda. Por vezes julgamos que alguém com quem convivemos há muito tempo, acaba com trair a nossa confiança e ainda nos tratar como se nada tivesse acontecido. Nem sequer nos apercebemos se podemos ou não confiar na em quem está ao nosso lado. 
Julgo que tudo isto, tem a ver com a mudança de valores que vem acontecendo com a evolução dos tempos, da tecnologia, de uma série de circunstâncias. Nós hoje, estamos rodeados de tanta tecnologia, de tanta informação que comunicamos á distância, com os mais pequeninos aparelhos que nos levam a descobrir o mundo, não os sentimentos. Esses ficam para sempre para último.
Por exemplo a Net, tem muitas vantagens e muitas desvantagens. Tanto liga pessoas em todo o mundo (de várias nacionalidades, países, crenças), como podemos aprender as piores coisas. Através das redes sociais, a grande maioria das pessoas está no H5, Facebook, Netlog, etc. Na maior parte dos casos, serve para satisfazer um certo tipo de “interesses” cuja ponta do “iceberg” é a “amizade”. Em nome desta, fazem-se as coisas mais descabidas e sem sentimento. Então onde param os sentimentos? Onde está a essência do Amor, da Beleza da Vida? Em nome dela, as pessoas arriscam muito para nada. Apenas perdem a auto-estima, a sua dignidade enquanto pessoas.
Num mundo de tanta tecnologia, tanto desenvolvimento, a palavra amizade, não tem sentido. É apenas um meio de uns de se aproveitarem dos outros, sem escrúpulos. As pessoa acabam por ficar sós no meio de tanta máquina (computador, telemóvel, mp3, mp4, Ipod, etc.). Na verdade já nem se consegue criar elos. São frágeis e partem a qualquer momento. Hoje somos pessoas vazias sem sentimentos. Nem sequer nos queremos aproximar do outro. Não sabemos se ele é capaz de nos “escutar” e perceber o que sentimos.
A amizade é uma palavra vazia.
Lamento que isto aconteça, porque os sentimentos não mudam nunca. O que muda são as circunstâncias em que estamos, quer a nível interno, como externo. A amizade e o Amor são as forças que fazem girar uma vida.


Felizmente ainda tenho muitos Bons Amigos.
São esses que completam a minha vida e me fazem sorrir quase sempre.
Agradeço a todos os meus Amigos o facto de eles estarem presentes na minha vida.


Obrigada a todos.
Mary Rosas
23.11.09

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

À PROCURA DO DESPOJAMENTO (III)


A FORÇA DO AMOR
 “APOIO AO “ROSTO SOLIDÁRIO”


Vimos confirmar que o local onde decorrerá esta "nossa Actividade" será na Casa do Povo de Santa Maria de Lamas. A todos aqueles que disseram SIM vai o nosso bem-hajam!


A Casa do Povo situa-se na Rua de Santa Maria, junto da Igreja e do Parque (em frente, do outro lado da rua).


Resta-nos agora a nós dar as mãos, ao trabalho,  e mostrar a NOSSA PROCURA DE DESPOJAMENTO pela FORÇA DO AMOR.




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Flash sobre a Actividade da Semana

Foram recebidos vários pedidos de esclarecimento sobre a troca de opiniões do próximo do 27 às 21 horas com os temas "Morte e Espíritos da Natureza".

Não houve qualquer abordagem anterior a estes temas em conjunto. Trata-se da continuação de discussões em Seminários de Reiki, particularmente do penúltimo em que prometi a reabordagem destes assuntos fora do âmbito de Seminário de Iniciação.

Não nos parece possível esgotar em algumas curtas horas dois temas tão vastos e ricos. Abrimos um precedente a futuras trocas de opinião.

Estamos conscientes de que esta discussão está demasiado próxima do Encontro e que será, para muitos, quase impossível a presença na Sexta e no Sábado (Encontros de Reiki). Fora proposto incluir estes assuntos no Encontro, mas dada a complexidade destes assuntos preferimos datas diferentes.

Uma óptima semana a todos!

Reflexão

"Ter um destino é não caber no berço onde o corpo nasceu,
é transpor as fronteiras uma a uma
e morrer sem nenhuma".

Miguel Torga
in Antologia Poética

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Histórias pelo Caminho

Hoje, um dia especial para alguém que foi um dos fundadores deste Centro, achamos por bem criar esta rubrica, histórias da nossa História.

Quem lê o pequeno resumo-apresentação do Caminho da Montanha não pode dar-se conta da riqueza deste micro-cosmos e das múltiplas situações que aqui se vivem. Daí nascer a ideia de partilhar um pouco estas pequenas caminhadas.

Para aqueles que não conhecem ainda a Montanha, começamos com um pequeno episódio.

Lê-se na apresentação do blog que no Centro impera "a boa vontade e a dádiva por amor". Esta impressão minimiza o Grande Espírito que flui. Ele envolve cada gesto, cada momento, cada etapa...

Hoje não vamos contar o nascimento deste recanto, mas vamos falar de uma fase que marcou e que nos deve marcar a todos na progressão deste locus.

Quando houve necessidade de alargar e criar uma sala onde exclusivamente passassemos  Reiki, libertando outro espaço para as outras Actividades, não tinhamos fundos para o fazer. Muitos, mesmo muitos, quiseram impor uma pequena quota/dádiva mensal para os utentes, fossem recebedores ou fossem terapeutas. A resposta foi NÃO! Depois, foi proposto que seria cobrada uma quantia simbólica por cada tratamento Reiki.  A resposta foi igualmente NÃO!

Não compreenderam e as pressões foram muitas. Prevaleceu o Espírito Livre que anima e animará o Centro.

As obras começaram. Acabaram. Hoje, com a ajuda de muitos, há muito que tudo está pago, sem quotas, sem dádivas forçadas. Sempre que foi necessário, e que é necessário, essa energia financeira - que permite neste mundo plasmar, construir obra - vem, chega-nos quase "miraculosamente", fruto da boa vontade daqueles que podem e querem.

Começamos a nossa história por este pequeno episódio, pois é retrato do que, esperamos, dê Vida e Força a este espaço. Que seja sempre um Cantinho fora do tempo quotidiano onde não existam as amarras do ter de, ser obrigado/a a para poder usufruir. Onde o material não impere.

Pensamos que no nosso Caminhar quando for necessário algo, o Espírito que sopra irá permitir que esse algo se concretize. Não vamos nós, com o nosso "pequeno" querer tentar encaminhar esse Sopro de Vida que anima e faz crescer este Caminho na Montanha do Ser. Claro que será necessário em momentos-chave a participação financeira de cada um, se quiser e puder. Mas essa participação será SEMPRE voluntária e no devido tempo. O "gatinho" agradecerá.

O nosso "gatinho" está presente para aqueles que queiram participar no corrente quotidiano, também importante e necessário. Mas no respeito do Espírito essa dádiva é sempre anónima e livre.

Este é um dos episódios neste âmbito. Há mais. Alguns serão contados nestas histórias breves, outros ficarão na memória.

Hoje gostaríamos apenas de dar uma amostra de que o fluxo do Espírito Sabe. Ele dá no tempo devido. muitas vezes não o que queremos, mas sim o que necessitamos.

Bem-hajam!

Alice Marques
20.Novembro 2009


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ao sabor das palavras...

Uma pessoa que estimo enviou-me um destes dias uma mensagem citando da obra " o senhor de Brecht" a passagem: o homem no meio da escada hesitava há vários dias entre subir e descer. Os anos passavam e o homem continuava a hesitar... subo ou desço? Até que certo dia a escada caiu". Tinha sido um dos seus alunos do 10º ano que a escolhera, comentando: "a incapacidade de decidir levou o homem a perder a oportunidade de chegar a algum lado".
Pensei como era extraordinário vindo de um jovem adolescente quando tantas e tantas vezes os adultos passam uma vida a hesitar. Como é difícil decidir entre o querer e o dever, entre o coração e a razão, entre a rebelia e o socialmente aceitável... E passamos dias, anos, sustentando o insustentável, guardando e carregando pedras na mochila das nossas vidas, mantendo um sorriso triste fixo no rosto-máscara incapazes de decidir se vamos viver a nossa vida ou a vida imposta, se optamos pelo ser ou pelo parecer /ter.
Subimos ou descemos?
Subimos à alma do Ser profundo, inefável onde não reina o medo, mas a Paz e o Amor?
Ou descemos ao jogo de bonecos-máscaras que brincam ao monopólio da vida pequena, trocam sentires por teres, sonhos por mentiras e traem o Infinito que são?
Como são especiais as oportunidades que se apresentam. Tão especiais como o minuto que nunca mais se repete... e deixamos passar no dilema do subir ou descer, paralisados, cristalizados.
E a vida corre, pois é movimento e, petrificados, deixamos passar a metamorfose que esperávamos há tanto: na cegueira da hesitação não reparámos que a oportunidade já passou, a vida passou...
Para quando o tempo de aceitar a mudança? De assumir o Ser que somos, perfeitos em Essência, deuses em potencial. Até à consumação muitas escadas se apresentam em que teremos de decidir se subir ou descer, agarrando a oportunidade que a Vida nos ofertou.
E se não permítissemos mais que a escada caísse em nossas vidas?

Alice Marques

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A VIDA

Quando alguém deseja algo,
deve saber que corre riscos.
E por isso a vida vale a pena.

Paulo Coelho
(o Diário de um Mago, n.1947)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Actividade

Como temos em perspectiva duas Actividades que consideramos bastante interessantes, mas que necessitam de inscrição prévia, agradeciamos que manifestassem opinião e interesse que suscitam.

Assim:

- Visita (O)Culta à cidade do Porto, a ocorrer durante o mês de Fevereiro. O nosso guia será o Dr. Manuel J. Gandra. historiador e escritor.


- Seminário sobre Taoismo a decorrer no Centro O Caminho da Montanha, com a duração de um dia e meio. Data: 10 e 11 Abril 2010. Responsável: Robert Ho Thanh.


Para mais informações solicitamos o vosso contacto para o email alimar@netvisao.pt ou ocaminhodamontamha@gmail.com ou então por telemóvel ao 919 929 999.


A concretização destas actividades depende bastante do número de interessados.


Bem-hajam!

Actividades Novembro 2009

14 e 15 de Novembro
       - Seminário de Iniciação ao I Grau

21 de Novembro
       - 14:00 – Curso Gnose, Hermetismo e Cabala
28 de Novembro
       - 14:00 – Encontro de Reiki para os Iniciados ao II Grau
       - 15:30 – Encontro de Reiki

domingo, 8 de novembro de 2009

À PROCURA DO DESPOJAMENTO (II)

Um flash sobre esta Actividade cujo objectivo principal é o Despojamento.

Vamos "fechar" o ano com uma experiência piloto do Centro: uma "feirinha, quermesse", algo nosso a inventar. A ideia partiu de uma nossa iniciada Reiki que vai necessitar de ajuda e apoio.

Creio que respeita o espírito do Centro que nos anima.

Vamos dar a mão a nós mesmos, vamos libertar-nos de um peso, quer seja na forma de algo material - uma peça qualquer - quer seja na forma humana. Vamos dar-lhe a forma de amor, envolver em carinho e ofertar a quem vier por bem.

A todos pedimos ajuda para uma mão na elaboração e depois a vossa presença nos dias 19 e 20 de Dezembro.

Bem-hajam!

À PROCURA DO DESPOJAMENTO (I)


À PROCURA DO DESPOJAMENTO
A FORÇA DO AMOR
 “APOIO AO “ROSTO SOLIDÁRIO”

De uma forma mais ou menos consciente, todos sentimos o peso do materialismo na nossa vida. Todos reconhecemos sinais que nos levam a endeusar o “ter”. Muitos vendem a alma para conseguir uma casa e um carro melhores que o do vizinho; alguns pedem empréstimos para viagens XPTO todos os anos; outros frequentam SPAS, saunas e quejandos à procura de um corpo perfeito e de companhias endinheiradas; outros ainda infiltram-se em ambientes em que os haveres estão acima de tudo.
Também na aquisição desenfreada de pequenas coisas encontramos marcadores da relevância que concedemos aos bens materiais, em contraposição à inexistência de preocupações espirituais. De facto, ansiosos pelo “ter”, atafulhamos a casa com utilidades de necessidade duvidosa e com inutilidades que só nos atrapalham, sobretudo na hora de as limpar e arrumar. E, de longe em longe, num lampejo de lucidez perguntamo-nos: Tanta coisa para quê? Por quê?
O consumismo, inerente à filosofia materialista, pesa, amarra, prega-nos ao chão. O consumo equilibrado, pelo contrário, provoca-nos uma sensação de leveza e liberdade. Essa sensação eleva-nos e pode ser tanto mais conseguida quanto mais formos capazes de abandonar os bens materiais, vivendo com simplicidade, sem haveres inúteis, que só alimentam uma vaidade tola.
Em consonância com o pensamento que acabo de expor, lembrei-me de que poderíamos fazer um exercício de despojamento que culminaria numa venda de Natal.

Quais os Objectivos?
1.     Ajudarmo-nos a nós mesmos em duas vertentes:
1.1.         Iniciar a aprendizagem do despojamento material;
1.2.         Saborear o gosto pela liberdade que o mesmo implica.

2.     Apoiar o “Rosto Solidário” (O.N.G.D).


Como podemos colaborar?
Oferecendo uma peça que tenhamos em casa e que até não nos faça falta.
Não vamos pensar naquele “bibelot” que já tencionávamos “despachar” para a primeira pessoa que aparecesse! Vamos procurar algo de que gostamos muito mas de que podemos prescindir.
E… visitar… receber….

Onde podemos entregar as peças?
As peças, devidamente acondicionadas, poderão ser entregues em:
1.     Centro de Desenvolvimento Pessoal, “O Caminho da Montanha”, Rua de Santa Maria, 545, Santa Maria de Lamas. Ao cuidado de Alice Marques.
2.     Em Castanheiro Redondo, Telões, Amarante. Ao cuidado Elisabete Teixeira ou David Francisco.


Onde e quando será feita a venda?
A venda, sob a forma de feirinha, quermesse e leilão, realizar-se-á na Casa do Povo de Santa Maria de Lamas, nos dias 19 – tarde - e 20 de Dezembro.

Oferecer uma peça de vestuário, de bragal… um objecto qualquer de que gostamos mas que é dispensável, põe asinhas nos nossos pés, injecta força no nosso coração e luz no nosso caminho.

Quem der ganhará ainda mais do que quem receber!
Vamos experimentar… A FORÇA DO AMOR!

sábado, 7 de novembro de 2009

Tu és especial...

Tu podes ter defeitos, viver ansiosa(o) e ficar irritada(o) algumas vezes,
mas não te esqueças de que tua vida é a maior empresa do mundo.
Só tu podes evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por ti.
É importante que sempre te lembres de que, ser feliz, não é ter um céu sem
tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no
palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de ti mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de ti.
É ter maturidade para falar: "eu errei".
É ter ousadia para dizer: "me perdoe".
É ter sensibilidade para confessar: "eu preciso de ti".
Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "eu te amo".
Desejo que a vida seja um canteiro de oportunidades para ti...
Que nas tuas primaveras sejas amante da alegria.
Que nos teus invernos sejas amigo da sabedoria.
É quando tu errares o caminho, recomeces tudo de novo.
Pois, assim, tu serás cada vez mais apaixonada(o) pela vida.
E descobrirás que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Aproveitar as perdas para refinar a paciência, as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer, e os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desistas de ti mesma(o).
Jamais desistas das pessoas que tu amas.
Jamais desistas de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível.
Porque tu... tu és muito especial!!!

(Dr. Augusto Jorge Cury.)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pensamento do dia

A felicidade de um amigo deleita-nos.
Enriquece-nos.
Não nos tira nada.
Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.


(Jean Cocteau)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Poema

Não importa o que é o mundo...
O importante são os teus sonhos.
Não importa o que és...
O importante é o que tu queres ser.
Não importa onde estás...
Importa para onde queres ir.

Não importa o porquê...
O que importa é o querer.
Não importa as tuas mágoas...
O que importa são as tuas alegrias.

Não importa o que já passou...

O passado?
Guarde na tua memória.

Nunca penses em julgar...
Não vejas sem ver,
olha com o coração

Não oiças,sem ouvir
Não toques,
sente. sente dentro de ti

Acredita naquilo que quiseres.
porque sem acreditares
não poderás ter
LUTA
mas luta mesmo
porque com determinação
e perseverança
poderás ser quem quiseres

Afinal o que importa nesta vida?
TU IMPORTAs.
TU.......
 
Mary Rosas
(Não sei de quem é autoria)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pensamento do dia

Há três tipos de pessoas:
as que fazem,
as que vêem fazer,
e as que perguntam o que aconteceu.

(John Newborn)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pensamento do dia

Quem conhece os outros é sábio,

Quem se conhece a si mesmo é iluminado.

(Lao-Tsé)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um grito de vida

Milhares de vozes que gritam
Nós só queremos viver

Neste mundo absurdo
Vive-se para morrer
Onde o sofrimento é tudo
As crianças continuam a nascer
Nascem e vivem de luto
Passam a vida a sofrer
E no entanto escuto
Milhares de vozes que gritam
Nós só queremos viver

À vida que passa
Ao tempo que foge
Não há sonho, nem ilusão que me faça
Acreditar no mundo de hoje
Que povoado por tão miserável raça,
Por corações de pedra que ignoram
Milhares de vozes que gritam
Nós só queremos viver

Vida,
Que nem sempre é viver,
Em cada dia que nasce,
Numa sociedade corrompida
Sente-se o medo a crescer,
Rodeados por um mundo hipócrita
É um acto heróico sobreviver,
No meio dos despojos da guerra
Que dia a dia nos obriga a combater,
A lutar por um lugar na terra.
Até hoje eu não entendo, como existem
Milhares de vozes que gritam
Nós só queremos viver

Depois de tanto sofrerem
Angustiados, acabam por morrer,
E jamais chegam a conhecer
A vida que tanto queriam viver.

(30/10/1988)