Numa terra em guerra, havia um Rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os para uma sala, que tinha um grupo de arqueiros num canto e uma imensa porta de ferro do outro, gravada com figuras de caveiras cobertas de sangue.
Nesta sala fazia-os ficar em círculo e então dizia:- Vocês podem escolher entre as flechas dos meus arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados.
Todos os que por ali passaram, escolhiam ser mortos pelos arqueiros.
No fim da guerra, um soldado, que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso fazer-lhe uma pergunta?
- Diga, soldado -respondeu o Rei.
- O que havia por detrás da assustadora porta?
- Vá até lá e veja- disse o Rei.
O soldado, então, abre-a vagarosamente e percebe que à medida que o faz, raios de sol vão entrando e clareando o ambiente.
Com a porta totalmente aberta, nota que levava a um caminho de saída.
O soldado admirado apenas olha para o seu Rei, que diz:
- Eu dava-lhes a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
Autor Desconhecido
2 comentários:
Assim é o ser humano...
Agir pelo mais facil, ter medo de ser diferente, fazer o que todos fazem e ter medo de escolher o desconhecido...
Acredito que o desconhecido seja uma barreira para a Verdade, para a Luz...isto porque o medo impede-nos de ver ou nós impedimo-nos de ver, como se costuma dizer " dá jeito" e assim pensamos "se eu soubesse" mas geralmente nesta fase "já é tarde"...
Todos temos uma meta a atingir, se comparar a vida com uma peregrinação, pergunto-me, - tenho que fazer o percurso que todos fazem? terei que usar o calçado que todos usam? Definitivamente - NÃO - Farei o meu percurso, usarei o meu calçado e baterei ás portas sem medo, na esperança que Uma - a minha Porta se abrirá...
Obrigada á grande Porta "O Caminho da Montanha" que já tanto me ensinou e me ajudou a despojar tanta carga que comigo trazia, principalmente a de ter que "fazer o que todos fazem" e o que "fica bem perante a sociedade"...
AGORA- Sem Medo Caminho...
Beijo Maior.
Tenho acompanhado os momentos de reflexão e penso...sinto-me tão pequena...
Caminho há tanto tempo...
Mas não desisto de caminhar, em silêncio,à distância mas sem medo.
Força para todos aqueles que como eu não desistem de caminhar.
Rosa
Enviar um comentário