domingo, 13 de janeiro de 2013

O Caminho da Montanha - 12 de Janeiro 2013




Hoje reunimo-nos para fazermos uma actualização das Actividades que normalmente decorrem n’O Caminho da Montanha. É comum acreditar-se que este espaço nasceu, em primeiro lugar, como centro de Reiki. Na verdade, como já foi afirmado várias vezes, este espaço não se abriu tendo como objectivo primeiro a terapia, pelo menos a do corpo físico.

(Convívio em Amarante - 2010)
Talvez seja megalómano ou utópico, como quiserem, o sonho ou sopro que gerou este Centro de Desenvolvimento Pessoal. O Espírito do Centro é força de Vida, Luz e Beleza no Caminho para o Amor. Este Amor não é o apregoado pelos quatro cantos e, actualmente, tão mal compreendido. É o Amor que implica um subir na Montanha, um morrer para a pessoa, para o Ego, um Amor sem fronteiras, sem limites, um Amor integrado, aceite e perfeitamente re-conhecido.  Somos Filhos da Luz, de Deus, por isso temos em nós a centelha de Fogo divino que no quotidiano esquecemos, ignoramos ou mesmo repudiamos. É deste re-conhecimento que necessitamos para nos constituirmos parte integrante da Humanidade Universal.

Falando do Reiki, a nossa abordagem não é terapêutica, pois esta implica a abordagem do momento difícil apenas como dor.
(Tomar com Dr. Jorge de Matos - 2011)
Como sabemos a doença física é, na maior dos casos, um reflexo do estado psicológico e espiritual da pessoa. É nosso objectivo alertar, formar e acompanhar cada Ser que nos chega. A dor, o sofrimento são luzes de alerta no painel de instrumentos que regula o corpo, é uma chamada de atenção a desvios, incompreensões, etc. Todos temos um “mecânico” dentro de nós, mas quantas vezes o ignoramos, desdenhamos. Nestas alturas precisamos de uma voz que oriente ou melhor, re-oriente. O Reiki, quando bem aplicado e compreendido, pode ser uma dessas vozes. O terapeuta poderá ser o veículo sonoro e energético. Claro que se o “paciente” tomar o Reiki apenas como terapia que cura, sem fazer todo o trabalho de re-conhecimento, de re-orientação interior voltará ao estado doloroso mais tarde ou mais cedo. Sim, o Reiki vai ajudar na “abertura espiritual” mesmo que inconscientemente. Todavia, se não houver uma continuidade na busca, uma tomada de consciência, um questionamento por parte do paciente o apelo a Algo, à chamada do Espírito, ir-se-á desvanecendo e a dor volta.
Tendo em consideração estes factos, será que o Centro é um Centro de Terapia Reiki, linear e básico? Não é o nosso objectivo.

(Regaleira com João Luís Susano- 2008)
Os seminários de Iniciação ao Reiki tentam ser uma amostra de formação nas leis básicas do “Quem somos?”

Seguindo a linha deste desenvolvimento pessoal, e apenas como referências orientativas, temos a meditação. Esta é mais um passo para o auto-conhecimento, o verdadeiro segredo. É claro que uma vez por mês não é de forma nenhuma suficiente, por isso dizemos que se trata apenas de uma referência orientativa: passagem de técnicas, debate de dúvidas e experiências, etc. O trabalho essencial é individual e deve ser feito por cada um, criando o seu espaço (físico ou não) de encontro conSIgo.

Tornou-se hábito, salutar diríamos, um de nós se voluntariar para o desenvolvimento de um tema que, eventualmente, poderá servir de base a um trabalho de reflexão mais aprofundado. Este desafio não deve constituir impedimento à presença. O desenvolvimento do tema deveria ser para pesquisa e reflexão pessoal, posteriormente partilhada. Não deve constituir motivo de preocupação maior, sentimentos de culpa por não se voluntariar e muito menos motivo de “ser o melhor, o maior”. O importante não é o que é dito, mas o que nos obrigou a reflectir, a crescer interiormente. A Meditação é momentos de procura de serenidade, paz e Encontro conSigo mesmo.
(Espinho -2008)
Outra das Actividades é o Hatha Yoga. Desde o início tem sido uma actividade com preço. Ao iniciarmos este ano de trabalho, Setembro, as regras tornaram-se diferentes. As razões: primeiro a possibilidade de um maior respeito pelo Espírito do Centro, e depois porque ninguém deve ser privado de algo que lhe é necessário - ou simplesmente porque é importante - porque não tem possibilidades financeiras. Assim, os custos são voluntários e à medida dos participantes. Não deverá haver julgamentos exteriores, mas que o “julgamento” se faça no íntimo de cada um. Não seremos nós, Centro, a avaliar. Os praticantes têm apenas um item a preencher: gostar de praticar.
(Porto - 2011)


Toda a aula de yoga roda à volta do respeito e amor pelo corpo. Todos temos limitações. Aceitá-las e mesmo amá-las é um dos objectivos. Os praticantes devem entrar em atitude introspecção, de observação pessoal e não dos movimentos, posturas ou atitudes de outrem.

A forma como praticamos esta disciplina não se destina apenas ao bem-estar físico. Algumas das nossas aulas são de “blá-blá”, ou seja de partilha pessoal, debate de ideias. Temos notado que se tornam importantes para alguns dos participantes – sem que exageremos, claro...

(Tomar com com Dr. Jorge de Matos - 2011)
As actividades focadas acima poderemos dizer que são habituais. Outras decorrem com menos assiduidade, como por exemplo as palestras, conferências, visitas, ateliers, etc. É nosso objectivo abrir esta paleta.

Como não temos qualquer orientação religiosa específica, abrimos ao estudo de todas as religiões, ou ausência delas, crenças (não confundir com crendices), filosofias, linhas de pensamento... Acima de tudo defendemos a Beleza da Vida.

Nesta linha, a Vida permitiu que usufruíssemos de mais um espaço, que estará aberto em breve para recebermos as visitas que vêm partilhar Caminho – por exemplo teremos a Sylvie e Remi Boyer para mais um seminário em Abril – ou que querem trabalhar connosco por uns dias.

Outro dos projectos que, esperamos, tomará vida muito em breve será a criação da nossa Editora. Destinar-se-á APENAS à publicação de obras essenciais ao Conhecimento e que ou não se encontram em português ou então estão fora de circulação. Serão edições restritas ao número de pedidos, sem criação de stocks.
(Regaleira com João Luís Susano - 2008)
Falando de livros, também é nosso desejo criar uma biblioteca destinada àqueles que não vêem com os olhos físicos ou aqueles que pretendem viajar ao som de uma obra: biblioteca áudio. Forçosamente haverá muito trabalho para nós, aqueles que têm aptidões pintar as palavras com sons: que a leitura não seja monótona mas colorida de entoações para que o auditor sinta prazer na “leitura”.

Ainda na área da partilha, vamos abordar um assunto desmaiado há uns tempos: o nosso blog. Este seria um espaço de participação, de abertura. Com pena constatamos que os textos participativos são muito poucos. Qual a razão? Não se sentirem à altura, não acreditarem que conseguem exprimir o fundo da alma ou simplesmente receio pela reacção (cruz no Não gosto)? Se algumas destas razões se encaixa, então vistam uma máscara: um pseudónimo para o texto enviado. Anónimos não serão publicados. A Vontade de cada um, o que cada Ser é deveria ser assumido, mesmo que a maioria não esteja de acordo. Vamos lá, vamos assumir que temos Beleza em nós!
(Atelier com Elisa - 2011)
Passando a outro item, igualmente importante: terminar uma tarefa que foi começada mas que ainda não encerrou: a nossa Feirinha do Desapego em favor do Rosto Solidário. Temos ainda artigos que estavam destinados para a venda em prol desta instituição e que continuam em nosso poder. Foram-nos doados com esse objectivo, por isso é esse o fim a que se destinam. De outra forma estaríamos em desrespeito com a Justiça. Desta forma, alguns de nós pensam já na planificação da “Feirinha da Primavera”. A colaboração e união de todos é vital.

(Atelier com Elisa - 2011)
Em relação às carências de outrem, um sonho antigo poderá tornar-se realidade, com o aumento do nosso espaço físico. Não vamos desenvolver muito este ponto, apenas levantar uma ponta do véu: o nosso serviço SOS à fome e carência reais, poderá tomar forma, em estado de serviço permanente. Poderemos alargar e colaborar com o nosso grupo de Amarante que também abrirá portas em breve.

Na busca da Beleza, também pretendemos abrir tardes para actividades como a leitura, artesanato, debate e outras que nos insuflarem neste sentido.

Finalmente, gostaríamos muito de neste 10 de Junho fazermos uma retrospectiva fotográfica. O desafio é uma Exposição de Fotografia do Tempo deste Centro, O Caminho da Montanha. Aceitamos?
(Caminho da Montanha - 2010)

Agradecemos a colaboração de cada um, sempre que seja no Espírito de Amor. Agradecemos os Encontros que nos têm permitido estar em comunhão e criar esta Egrégora maravilhosa de Luz.

A todos bem-hajam!



(Fotografias: algumas das muitas do nosso arquivo)

2 comentários:

Mary Rosas disse...

Ola meus/minhas amigos/as,

EStive presente na reunião de Sabado e fiquei entusiasmada com as novidades que a Alice falou. Estou pronta a colaborar com o Centro , que me tem ajudado bastante na minha vida.

Mãos á obra... contem comigo.

bjos a todos.

Mary Rosas

André disse...
Este comentário foi removido pelo autor.