Muitas continuam a ser as definições da VIDA e sobre o modo como se
originou…
Cientistas, filósofos, escritores e tantas e tantas figuras do pensamento têm
marcado a sua passagem, por deixar para a história os seus registos quanto ao
que pensam e como encaram ou encararam suas vidas.
Seus conceitos, suas reflexões, seus pensamentos estão amplamente
divulgados e cabe agora a cada um procurar conhecê-los… se para tanto, isso for
de alguma importância para a vida de cada um! A leitura é o exercício mais
simples para chegarmos lá…e esta proposta é um convite para uma partilha de
meros saberes…
Se vale a pena ler, a decisão cabe a cada um !
1 - Disseram alguns antigos:
Vítor Hugo: “ A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando
tempo.”
Voltaire: “Deus
concedeu-nos o dom de viver, compete-nos a nós viver bem.”
Séneca: “Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só,
uma vida !”
2 - O que dizem hoje outros…
Laurinda Alves: "A condição
essencial para avançar na vida é saber exactamente o que queremos e o que
escolhemos. Podemos fazê-lo pela positiva ou, em caso de dúvida e porque nem
sempre tudo é muito evidente, recusando certos caminhos. Por outras palavras,
quando não sabemos exactamente o que queremos, devemos tentar perceber com a
mesma exactidão aquilo que não queremos. Tudo o que não nos serve,
portanto."
Eduardo Sá : "Há muita diferença
entre temer a morte e amar a vida. Temer a morte deixa-nos em dívida com a
vida. Torna-nos minúsculos. Compenetrados dos nossos papéis. Falsos e
complicados. (...) Temer a morte deixa-nos levar pelas marés de todos os dias.
Amar a vida desafia para as aproveitarmos nas rotas onde nos queremos ao
leme."
Inês Pedrosa: “Não temos tempo para ler. Não temos
tempo para consolar os inconsoláveis. Não temos tempo para conversar. Não temos
tempo para amar. Temos demasiados interesses, demasiado trabalho, demasiadas
reuniões, demasiados compromissos. Ou então compras para fazer. Substituímos o
tempo pelos centros comerciais. Trocamo-lo por bugigangas, moedas, coisas que
brilham. Enchemos o tempo para não olharmos no seu espelho. De repente, quando,
por um minuto ou dois, paramos, não gostamos da imagem que essa paragem nos
devolve - a imagem do que não soubemos ser, da vida que perdemos no meio das
mil coisas que fizemos. Não há cirurgia estética que nos arranque de cima as
pregas do tempo que gastámos em vez de vivermos."
Mário Zambujal : "Há uma pequenina coisa que é uma importante coisa: é a
ausência das coisas negativas. Ao passo que as pessoas mais exigentes da vida
precisam que lhes aconteça alguma coisa de muito bom para estarem felizes ou
contentes; outras, que têm outra maneira de encarar a vida, estão bem sem que
lhes aconteça coisa nenhuma. E isto já é uma forma de estarem livres para
saborearem o lado melhor da vida."
Eduardo Prado Coelho: “A vida é
sempre um contraponto entre o infinito de certos momentos e a finitude de um
quotidiano."
Vania Toledo :” Eu não tenho idade.
Tenho vida!”
3 - E lembrar uma
história para a vida…
Um
professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num
frasco grande e vazio de maionese e colocou-o em cima da secretária. Com os alunos
a entreolharem-se, o professor começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir
perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio.
Todos estiveram de acordo em dizer que
"sim".
O
professor então pegou numa caixa de fósforos e vazou-os dentro do frasco de
maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.
O
professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles
voltaram solícitos a responder que "sim".
Logo, o
professor pegou uma caixa de areia e vazou dentro do frasco. Obviamente que a
areia encheu todos os espaços vazios e o professor voltou a questionar novamente
se o frasco estava cheio, ao que os alunos responderam-lhe com um "agora sim"
retumbante.
Com os
alunos suspensos do que mais podia acontecer, viram o professor de seguida
adicionar duas chávenas de café ao conteúdo do frasco, que assim preencheu
todos os espaços vazios entre a areia.
Perante
isso, os estudantes riram-se desconsertados nesta ocasião. Quando os risos
terminaram, o professor seriamente comentou o que havia acontecido à vista de
todos e disse:
“- Quero
que percebam que este frasco representa a vida, sim a VIDA !
As bolas
de golfe são as coisas importantes - a família, os filhos, a saúde, a alegria,
os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos
tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia.
Os fósforos
são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia é
tudo o resto, são as pequenas coisas.
Se primeiro colocamos a areia no frasco,
não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre
com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca
teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às
coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades... e o resto é só
areia."
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: - Então, e o
que representa o café? Perante a admiração da Turma, o professor sorriu e
disse: - “Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que, por mais
ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com
um amigo!!"
- Posso pedir 2 cafés ?!
Armando Guedes
3 comentários:
Obrigada pela participação, Armando. Sabemos que embora ausente pela presença física, nos acompanha.
A vida é um dom, sim, um dom que tantas vezes não usufruimos plenamente. Perdemo-nos nos meandros dos nossos pensamentos, medos, ansiedades, apegos....
Aceito o convite de viver em Pleno!
Jinho fofinho
Excelente, Armando. E se ninguém levar a mal, tomo o café consigo. Quem paga?
Viva Armando! Quanto tempo....ausente mas presente,que bom.Gostei do que li.
OFEREÇAMOS A NÒS PRÓPRIOS O DOM DO TEMPO.
Vamos então ao cafézinho,quem paga é o Ernesto.
Beijinho
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