Todos nós acompanhamos as notícias
diariamente. Através da televisão chega-nos uma dose constante de violência,
guerra, luta pela sobrevivência, catástrofes naturais.…
O último acontecimento que chocou o
mundo foi o sismo no Haiti. Uma tragédia enorme para os naturais.
Sendo um país tão pobre, sem recursos naturais, com a maioria da população a
viver na miséria, tudo tem ainda uma maior dimensão.
Por isso o mundo tem a obrigação de
contribuir para minimizar esta catástrofe. É preciso ajudar porque lá não há nada. O número de mortos
que se acumula nas ruas e em todo o lado; pessoas que estiveram soterradas dias
a fio, mas que mesmo tendo sido salvas acabam por falecer; a procura da água,
alimentos, abrigos. Tudo isto é terrível. Ainda por cima não há meios para
retirar os escombros que estão espalhados por todo o lado.
O aeroporto nem sequer tem capacidade
para receber toda a ajuda. Não há
sequer uma estrutura organizada.
Depois há um outro lado da questão. Será que as pessoas vão realmente
receber os alimentos, e todo o resto? No meio disto, há quem se aproveite do
mal dos outros. Há pilhagens, violência,
assaltos, etc., porque as principais cidades estão praticamente destruídas. Os criminosos também estão á solta.
Isto ainda agrava mais a situação.
Mas ainda acontecem milagres, como
nascimentos, pessoas que conseguem resistem ao fim de uns dias soterradas.
Mesmo ao fim de uma semana, muitas tem resistido. É milagre. Muitas histórias
de vidas interrompidas… muitas crianças que ficaram órfãs, pessoas sem família.
No meio disto tudo, surge a solidariedade internacional.
A adopção internacional pode ser um
meio para ajudar as crianças órfãs. No entanto, é preciso ter em conta muitos
factores: saber se os pais morreram ou não, saber se há familiares que possam
ficar com elas. Para além de quem quer adoptar, também outro tipo de pessoas
que não lhes querem bem e elas podem ir parar ao tráfico de crianças, ou para
escravatura…. É preciso estarmos cientes de que se trata de vidas e têm de se
tratadas com muito respeito.
Vamos ajudar como pudermos estas pessoas, porque ficaram pior
do que estavam. Toda a ajuda é necessária. Ninguém sabe o que pode acontecer de
um momento para o outro.
Se fosse em Portugal, como seria? Será que teríamos os meios
necessários para combater uma situação destas? Acho que por muitos problemas
que tenhamos, devemos pensar que há sempre alguém pior do que nós. O mal dos outros
não nos conforta, mas ajuda-nos a ver que temos de ser positivos e levar o
nosso “barco” o melhor possível. Ninguém sabe o que vai acontecer amanhã.
Devemos viver um dia de cada vez.
Mary Rosas
21.01.10
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