Equivalente
a enfermidade moral, instala-se o desalento apoiando-se em pretextos vários
para a destruição da vida.
Chega
sorrateiro e modifica a paisagem interior, minando resistências e sombreando
ideias antes clarificadas pelo sol do optimismo.
Aqui
se nutre de alegações falsas com que se promove a fuga espectacular ao dever e à
responsabilidade. Identifica-se com os insucessos passados e estabelece a rede
da má vontade com que destroça as alegrias.
Exala
cansaço injustificável, produzindo enfermidades imaginárias; instala apatia; favorece
o desgoverno da ordem como árbitro da indiferença e raramente se manifesta por
meio de ataque violento.
Previne-te
contra as artimanhas desse adversário soez, sempre à espreita.
Não
te negues prudência e entusiasmo.
Se
o trabalho te parece desagradável, reajusta os centros de interesse e
renova-te. Caso estejas cansado, busca motivação estimuladora e prossegue.
Quando
te identifiques em desilusão, considera o compromisso a que te fixas e
reencontra-te.
Seja
qual for o motivo, aparentemente justo, para fugires ao dever que te cabe de
servir e promover o bem, torna tua a contribuição base que estimule e encoraje
os outros, mas não recuses a oração nem o diálogo fraterno com os teus
companheiros.
Imagina
a planta crestada negando-se ao orvalho da noite, a máquina trabalhada
recusando lubrificação, a construção seguindo sem programa, o veiculo disparado
sem o auxílio dos freios. Sem dúvida a ruína encarregar-se-á de alcança-los
cada um a seu turno.
Na
actividade ou no repouso, em grupo
ou a sós, não fomentem futilidades que produzem desencantos ou as dúvidas que
suscitam o desalento.
Raquel Silva
1 comentário:
Bela mensagem!
Quantas vezes o desalento nos faz baixar oa braços e travar o passo?
Só com coragem e determinação, poderemos manter abertas as asas dos nossos sonhos e enfrentar os ventos adversos...
Poderá ser dura a subida da montanha, mas muitas belezas poderemos ver, e saborear, durante a caminhada.
Gostei!
Beijinho
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