Filha
do vento
Deusa dos ciclones, dos fogos ardentes, das alegrias e das lamentações,
Senhora dos apareceres, Segredo das
a-parências,
Nascente misteriosa do Intervalo,
Flor de vida eterna que revela a
internidade de cada coisa,
Sopro misterioso dos Eons Numinosos
Felicidade do Nada
Glória de Tudo,
Tu és minha Mãe, minha Irmã, minha
Esposa, minha Filha, minha Amante,
Acolhe a minha Oferenda luminosa
E
Celebremos juntos as Bodas do Um em
Tudo,
Através de Tudo.
Entre Tudo
Na felicidade de Nada,
Simplesmente,
Pela Beleza do Advento do Grande Nada.
« La
Fille du Vent »
Esculpida
por Fabienne Campelli
Na sequoia
abatida pela tempestade de 26.Dezembro.1999
Jardim
das Plantas de Avranches
(Fotos e poema de Alain Blandin)
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