Julgo que “O Caminho da
Montanha” ajuda a pensar, a meditar e, seguramente, a tirar conclusões que nos
ajudam a viver melhor, com mais paz e mais amor.
Tem um grande dinamismo,
que indubitavelmente se deve à alma e carisma da fundadora (Alice).
Mas este blogue pertence
a todos: a quem o pensou, a quem o criou, a quem o consulta, a quem não
consulta, a quem sabe que existe, a quem não sabe que existe, a quem colabora
de maneira activa nele e a quem não colabora de maneira activa (ou porque não
quer, ou porque pensa que não sabe).
Pura ilusão. A falta de
auto-estima de que nos fala a Mary Rosas; o dormir ou acordar de que nos fala a
Elisabete; o vento que sopra de que nos fala o Alain; os artigos tremendos que
mexem connosco, da Alice.
Ler os artigos e colocar
uma cruzinha no muito bom, bom ou não gostei, é muito fácil. Mas já é alguma
coisa de positivo.
Comentar já é melhor, já
se transmitem sentimentos, há novas ideias e complementos ao texto. A maior
parte desses comentários, para não dizer a totalidade, são mesmo bons.
Mas acho que deveríamos
ir muito mais além. Cada um deveria fazer um esforço para elaborar pelo menos 1
ou 2 artigos por ano.
Escolher um tema,
divagar sobre ele, dizer o que pensa, enriquecendo-se a si próprio e aos
outros.
Já estou a ouvir a
conversa do costume: não tenho tempo, não tenho jeito, não sei sobre que
escrever, dou erros, etc., etc., etc.
Como já passei por essa
fase, vou tentar dar uma ajuda, dentro da minha pobreza e limitações.
Quem acha que dá erros,
envia o texto para a “Chefe” e ela encarrega-se de dar um jeito. O importante é
o que se diz.
Não sendo analfabeto, não
há que ter vergonha, nem estar preocupado com as críticas. Devemos ser
suficientemente fortes paras aceitar. E se não concordarmos com elas,
respondemos, refilamos. Esta troca de ideias só nos enriquecerá.
Vamos vencer o medo.
E, sobretudo, o(a)
autor(a) nunca, repito, nunca deve levar a mal as críticas que possam surgir,
que serão construtivas e que só vão ajudar a melhorar. Crescemos…
Mas para não ser
apelidado de destruidor, vou tentar dar uma ajuda.
Escrever sobre batatas.
Estão-se a rir? Pois então analisem o seguinte: imaginem um professor a ensinar
a alunos com a barriga vazia e com fome. Acham que aprendem alguma coisa? Mas dêem-lhes
de comer um pratito com batatas. Depois ensinem e certamente entra tudo na cabeça.
O sexo dos anjos. Não
vale a pena arregalar os olhos. Isto tem a ver com a tomada de Constantinopla,
na actual Turquia, pelos turcos otomanos. Com a cidade cercada pelo inimigo, os
debates teológicos eram sobre problemas sem importância, em vez de se discutir
o fundamental.
Viver à grande e à
francesa (tem a ver com os franceses quando tomaram Lisboa, aquando das invasões
de Napoleão).
Ditados populares, tais
como: ao menino e ao borracho deita Deus a mão por baixo.
A pesca, a caça.
O sol, a lua, a
tempestade, o tsunami, um tornado.
As crianças, os velhos,
a juventude, etc.
Tudo pode servir como
tema para um artigo, se possível pequeno.
Sobre ele escreverá o(a)
autor(a) e seguramente nos vai obrigar a pensar sobre as suas ideias.
E quem tiver gosto pela
poesia, que escreva um poema.
De certeza que todos
ficaremos mais ricos.
Vamos a isto?
Quem aceita o desafio?
Vamos começar a subir a
montanha com garra e determinação?
Ernesto Henriques