segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Declaro-me vivo!



Saboreio cada momento.

Antigamente preocupava-me quando os outros falavam mal de mim.
Então, fazia o que os outros queriam e a minha consciência censurava-me.
Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado,
havia alguém que me difamava sempre.
Como agradeço a essas pessoas que me ensinaram que
 a vida é apenas um cenário!
Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.
A árvore anciã ensinou-me que somos todos iguais.
Sou guerreiro:
a minha espada é o amor,
o meu escudo é o humor,
o meu espaço é a coerência,
o meu texto é a liberdade.
Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável,
mas não escolhi o bom senso comum.
Prefiro a imaginação dos indios,
que tem embutida a inocência.
É possível que tenhamos que ser apenas humanos.
Sem Amor nada tem sentido,
sem Amor estamos perdidos,
sem Amor corremos de novo o risco de estarmos  caminhando de costas para a luz.
Por esta razão é muito importante que
apenas o Amor inspire as nossas ações.
Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras;
não sou um sábio,
sou apenas um ser apaixonado pela vida.
A melhor forma de despertar é deixando de questionar
 se nossas ações incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.
A chegada não importa,
o caminho e a meta são a mesma coisa.
Não precisamos correr para algum lugar,
apenas dar cada passo com plena consciência.
Quando somos maiores que aquilo que fazemos,
nada nos pode desequilibrar.
Porém,
quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós,
o nosso desequilíbrio está garantido.
É possível que sejemos apenas água fluindo;  
o caminho terá que ser feito por nós.  
Porém,
não permitas que  o leito escravize o rio,
ou então, em vez de um caminho
terás um cárcere.
Amo a minha loucura
que me vacina contra a estupidez.  
Amo o amor
que me imuniza contra a infelicidade  que prolifera,
infectando almas e atrofiando corações.
As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade,  
que a sensação de felicidade  lhes parece estranha.
As pessoas estão tão reprimidas,
que a ternura espontânea as incomoda,
e o amor lhes inspira desconfiança.
A vida é um cântico à beleza,
uma chamada à transparência.

Peço-lhes perdão, mas….  
DECLARO-ME VIVO! 

Índio Chamalú.


 


1 comentário:

Ernesto disse...

Concordo plenamente com o autor.
E procuro segui-lo no seu pensamento: oiço e leio, com atenção, as críticas, analiso-as e tento aproveitar o que de positivo me possam trazer. Mas para as de mal dizer, sem sentido crítico,estou-me completamente marimbando para elas.
Isto em mim é uma evolução tremenda.Com a idade vamos ganhando algum juízo...