Será
que é preciso gostar de poesia para compreender, ou escrever, poemas?
Lembro-me, na minha juventude, de detestar “Os Lusíadas”, e só mais tarde me
reconciliei com a poesia, através das obras de Fernando Pessoa, onde aprendi a
ver poesia, mesmo nas suas prosas.
A
Poesia é uma das” linguagens” da alma (outras serão, a música, a pintura, a
escultura…).
Quando
escrevemos aquilo que sentimos, descrevemos o que a nossa alma sente. Mas, o mesmo
poema, pode despertar emoções e sentimentos diferentes, a quem o lê.
Estive
presente no lançamento do livro “Antologia dos poetas de Espinho”, na
Biblioteca José Marmelo e Silva, meu saudoso professor, que deixou uma obra pequena
de grande valor, praticamente desconhecida, e surpreendeu-me ver uma sala cheia
de gente atenta.
Foram
lidos vários poemas, uns, com sabor a frutos maduros de Verão e aromas de
flores primaveris, outros, eram como ventos soprando na nossa consciência
adormecida….
Alguém
disse que somos um País de Poetas. Eu concordo. Poeta não é só aquele que
escreve Poemas: Há quem faça poesia, no trabalho, nas suas relações pessoais,
na sua família.
Quantos Gestos de ternura valem mil poesias? E quantos poemas
se tecem quando se faz AMOR?
Linda Silva
2 comentários:
Beijinhos especiais de Parabéns, e incentivo à Salete Sá e Liliana Ribeiro, pelos poemas escolhidos e publicados no livro "Antologia dos Poetas de Espinho".
Não vi ainda a Antologia dos Poetas de Espinho. Conheço alguns poemas da Salete que são maravilhosos. O meu coração dói por ainda não ter podido participar em nenhum dos eventos consagrados a ambas. Mas o Tempo fará com que aconteça.E quem sabe... pelo Caminho....
Fica o meu obrigada pelo trabalho que têm desenvolvido pela Beleza que anima caminhos e vidas.
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