quarta-feira, 6 de março de 2013

O sabor da Poesia





Será que é preciso gostar de poesia para compreender, ou escrever, poemas? 

Lembro-me, na minha juventude, de detestar “Os Lusíadas”, e só mais tarde me reconciliei com a poesia, através das obras de Fernando Pessoa, onde aprendi a ver poesia, mesmo nas suas prosas.

A Poesia é uma das” linguagens” da alma (outras serão, a música, a pintura, a escultura…).
Quando escrevemos aquilo que sentimos, descrevemos o que a nossa alma sente. Mas, o mesmo poema, pode despertar emoções e sentimentos diferentes, a quem o lê.

Estive presente no lançamento do livro “Antologia dos poetas de Espinho”, na Biblioteca José Marmelo e Silva, meu saudoso professor, que deixou uma obra pequena de grande valor, praticamente desconhecida, e surpreendeu-me ver uma sala cheia de gente atenta.
Foram lidos vários poemas, uns, com sabor a frutos maduros de Verão e aromas de flores primaveris, outros, eram como ventos soprando na nossa consciência adormecida….

Alguém disse que somos um País de Poetas. Eu concordo. Poeta não é só aquele que escreve Poemas: Há quem faça poesia, no trabalho, nas suas relações pessoais, na sua família. 

Quantos Gestos de ternura valem mil poesias? E quantos poemas se tecem quando se faz AMOR?


Linda Silva

2 comentários:

Anónimo disse...

Beijinhos especiais de Parabéns, e incentivo à Salete Sá e Liliana Ribeiro, pelos poemas escolhidos e publicados no livro "Antologia dos Poetas de Espinho".

alice marques disse...

Não vi ainda a Antologia dos Poetas de Espinho. Conheço alguns poemas da Salete que são maravilhosos. O meu coração dói por ainda não ter podido participar em nenhum dos eventos consagrados a ambas. Mas o Tempo fará com que aconteça.E quem sabe... pelo Caminho....

Fica o meu obrigada pelo trabalho que têm desenvolvido pela Beleza que anima caminhos e vidas.