- Percurso sobre a Vida e História de Jesus.
Desde
o início da Encarnação de Jesus Cristo na Terra que a Sua existência foi sempre
vista como um perigo para os poderes terrestres instituídos.
-
Anunciação a Maria: aconteceu no 6º mês da concepção de João Baptista (filho de
Isabel), em Narazé, Galileia, pelo Anjo Gabriel.[1]
- Herodes
Mas
quem é este Jesus e seus pais?
Os
nomes de Jesus e Maria estavam inscritos no céu desde a criação da Terra. Com
efeito, as letras que compõem o Triângulo da Terra dos Vivos formam a palavra
"Isu-Ra" ou "Jesus-Rei". (Jesus é descendente de David - »
Rei). A este Trígono do Verbo corresponde o triângulo das Águas Vivas, ou de
Maria.[2]
A
título de curiosidade, mais um aspecto sobre os nomes dos pais de Jesus. O seu
pai chama-se José e sua mãe Maria. Assim, sempre que um enviado da “Morada do
Verbo” volta aqui a baixo, tem de se submeter às seguintes leis absolutas[3]:
1º)
Será o mais velho de uma família
2º)
Seu pai chamar-se-á sempre José
3º)
A sua mãe chamar-se-á sempre Maria.
Quando
um ser que não preencha estas três condições vier ter convosco afirmando ser
Cristo, só tendes uma coisa a fazer: cumprimentá-lo com respeito e ir-vos
embora, pois não vem certamente da “Morada" em questão.
Jesus
foi circuncidado ao 8º dia[4]
e depois apresentado no Templo, tendo sido oferecido um sacrifício de 1 par de
rolas ou 2 pombinhos, segundo a Lei do Senhor.[5]
(Também aquando do Baptismo o Espírito Santo virá sob a forma de uma pomba
sobre Jesus).
Foi
aos 12 anos que, segundo uma lenda, Jesus terá encontrado o seu duplo luminoso,
o ente de luz, e se fundiram ambos.
Foi
também aos 12 anos que, tendo ido celebrar a Páscoa com seus pais a Jerusalém,
Jesus foi encontrado 3 dias depois a ouvir e a interrogar os Doutores da Lei no
Templo.[6]
Em
Israel existiam três seitas principais, que poderiam ser comparadas actualmente
aos católicos ortodoxos (a), aos reformistas ou modernistas (b) e aos católicos
iniciados (c), se os houvesse. Estas três seitas eram conhecidas pelos nomes de
“Fariseus”, “saduceus” e “essénios”. [7]
(a) Os fariseus eram sobretudo burgueses, que
se deslocavam ao Templo ao Sábado e que aí faziam tudo o que queriam. Se
necessário, iam à Casa do Senhor até para venderem. E quando viam um profeta,
apedrejavam-no e crivavam-no de facadas, consoante as épocas.
(b) Os saduceus eram filósofos, cépticos ou
materialistas. Em geral, não acreditavam em nada ou apenas em muito pouca
coisa.
(c) Os essénios eram místicos e
"monges" se tal pudesse ser associado ao judaísmo. Constituíam uma
irmandade laica que se assemelhava bastante à dos Pitagóricos”. Os essénios
eram os únicos a possuir o conhecimento exacto da língua hebraica. Note-se que,
cerca de 500 a.c., já não se sabia traduzir Moisés. Como membros de uma sociedade
secreta, os essénios possuíam juramentos, sinais de reconhecimento, vestimentas
especiais e seguiam uma dieta determinada. Comunicavam secretamente com os
membros de outras ordens esotéricas.
Foi
com os essénios que Jesus recebeu instrução sobre as coisas deste mundo.
Depois,
nada se sabe acerca de Jesus até aos 30 anos de idade, excepto que “Jesus
crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e diante dos homens[8]”.
Aqui
temos então a Pregação de João Baptista que anunciava a vinda do Salvador.
Foi
por volta dos 30 anos de idade que Jesus foi baptizado por João Baptista, o seu
precursor, no Rio Jordão. Jesus encontrava-se na fila dos pecadores, é o último
de todos, achava-se em oração e quando foi baptizado o Céu se abriu e o
Espírito Santo desceu em forma corporal como uma Pomba (princípio feminino)[9].
Jesus foi impelido pelo Espírito para o Deserto onde foi tentado durante 40
dias e 40 noites pelo Diabo. Por esta altura, dá-se a execução de João
Baptista. Não podia existir dois "sóis" na Terra. Um tem de
desaparecer para que o outro possa emergir. É por esta altura que Jesus dá
início ao seu Ministério na Galileia.
O
resto da história é conhecido. Jesus iniciou a pregação de uma nova doutrina.
Sucedem-se os escolhidos, os convertidos, os escandalizados, os milagres,
etc...
Importa
aqui referir que a evolução religiosa de um povo se efectua sempre segundo
quatro fases:[10]
1)
Promulgação dos livros dogmáticos;
2)
Comentários humanos desses
escritos;
3)
Negação da revelação pela cabeça;
4)
Regresso à revelação pelo coração.
Continuando
a contar a história...
Jesus entra em Jerusalém
montado num jumentinho – Ego dominado, a parte animal dominada.
Jesus chora sobre Jerusalém.
Jesus celebra a Páscoa[11]
(cerimónia do Lava-pés).
Jesus
instituiu a Sagrada Eucaristia na refeição que ficou conhecida como a Última
Ceia, na quinta-feira com os seus discípulos, onde Jesus anuncia que aquele que
o irá trair e entregar está com Ele à mesa. Jesus é, de acordo com as
Escrituras, entregue por Judas Iscariotes[12]
aos chefes dos sacerdotes, escribas e dos anciãos do povo.[13]
Jesus disse-lhe: «faz o que tens a fazer».
Papel de Judas: Uma trintena de almas vindas dos mundos celestes tinha efectivamente
encarnado ao mesmo tempo que Cristo. É assim que a alma de João Baptista foi a
de Elias reencarnado. Ao começar a sua vida pública, uma após outra, Jesus
reencontrou essas almas, tendo feito delas os seus discípulos predilectos.
Apenas uma o traiu. Esse pobre espírito, que foi bem castigado por ter
concretizado em actos humanos as palavras que havia pronunciado do outro lado:
«Sei que Jesus vai descer e desafio o céu a deixar Cristo encarnar.» Oxalá o
Pai lhe tenha perdoado, dado que lhe foi permitido envergar uma roupagem
terrestre para cumprir a traição que tinha projectado.
Jesus encontra-se
no Getsemani ou Jardim das Oliveiras em agonia e em oração quando chega Judas e
O assinala à multidão com um beijo na face, tal como combinado com os chefes
dos sacerdotes, escribas e dos anciãos do povo.
É depois levado
perante o Sumo-sacerdote (Sinédrio), Pôncio Pilatos, Herodes Antipas (filho de
Herodes, o Grande) e novamente Pôncio Pilatos.[14]
Refere o evangelista Lucas que Pilatos e Herodes Antipas ficaram amigos entre
si, uma vez que antes eram inimigos.
(a continuar)
[1] Cf. Lc 1, 26-38.
[4] Cf. Lc 2, 21.
[5] Cf. Lc 2, 22-24.
[6] Cf. Lc 2, 41-50.
[7] Tratado das Grandes Tradições do Ocultismo
– Papus, pág. 192 – 193.
[8] Cf. Lc 2,51-52.
[9] Cf. Lc 3, 21-22.
[10] Tratado das Grandes Tradições do Ocultismo
– Papus, pág. 170.
[11] Cf. MT 26, 17, nota C.
[12] Cf. Mt 26, 20-25; Mt 26, 47-50.
[13] Cf.
[14] Lc 22,66; 23,25.
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